terça-feira, 11 de setembro de 2007
Voa Gaivota
Dizem que voar sempre foi um sonho do homem, Ícaro na mitologia greco-romana ocidental representa esse mito. No imaginário os anjos tem forma humana com asas, assim mais próximos de Deus e superiores aos homens. A águia nos ícones medieval tem a “mesma” representação que os leões. Um empresário inglês uma vez disse que tinha como grande amargura não poder Imperialisar as estrelas. Mais recentemente o Super-Homem voa.
Acredito que diante deste “caus aéreo” muitos gostaria de sair voando por ai sem ter que passar por chequim e aeroportos. A ideia de voar pode ser declarada como o desejo de liberdade, a separação do homem da terra o corte do cordão umbilical.
Me lembro de um livro que li chamado “Fernão Capelo Gaivota” uma gaivota que não se contentava em voar como uma gaivota queria muito mais. Assim ele abandonou a vida de gaivota para realizar seu sonho.
O sonho de voar representou para o homem o desejo do inalcançável visto, mas ainda assim apenas sonhado um eterno horizonte, mais distante a cada passo. Os pássaros voam para viver o homem deseja voar para sonhar, sair desta realidade. Não por acaso na infância aprende-se que o Céu é onde é e o Inferno é de baixo da terra.
De fato voar nos remete uma ideia de sabedoria de visão holística de conhecimento adiante. Não se pode esquecer que voar para sempre não é possível, mesmo as gaivotas e albatrozes precisam descer, sem o contato com o chão não se faz à vida. Os Aztecas cultuavam uma divindade representada por uma serpente emplumada, significando exatamente a ligação entre a terra e o céu. O vento gerador da vida e a lama matéria prima.
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