segunda-feira, 12 de novembro de 2007

O Olhar da Bailarina



Sempre achei algo próximo do magnifico a dança, principalmente ver dançar minha coordenação motora pouco me permite o "dois pra lá dois pra cá". Não por isso deixo de admirar as belas expressões corporais provenientes.

Em dado momento assistia um ensaio para uma performance em que apenas uma era realmente bailarina (se é que isso existe, creio que sim), ela ensinava as outras a rodopiar sem perder o equilíbrio. Nesse momento uma fala me chamou a atenção:



"Você tem que focar em algum lugar, em um ponto bem pequeno e girar em direção a ele." Se alguma bailarina resolver ler isso algum dia me perdoe por qualquer coisa de equivoco. Mas vi essa informação para nossas vidas.

A arte imita a vida e a vida imita a arte, já diz o ditado. Então refletido sobre isso e sobre o mundo repleto de intemperes e distrações somos obrigados a dar tantas voltas em torno de nos mesmo perdemos o nosso próprio equilíbrio.

Precisamos de um ponto de referência algo que nos de um norte, palpável pequeno o suficiente para que possamos ver e relevante o suficiente para que possamos nos basear nele.


Tantos são os giros que damos na vida que perdemos nossa direção e vivemos perdidos em direção ao nada. Felizes as bailarinas(bailarinos também) que já sabem disso a muito tempo.

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