É duro se sentir o último, depois de um história forjada a ferro e a força se perceber em mundo que não mais o quer! Ser o último, depois de mim não haverá mais nada. O peso de não poder falhar mais do que nunca, mais do que qualquer coisas.
Acreditar em algo que já não encontra ressonância, um modo de vida que já não existe mais. Com um samurai repleto de seus códigos de honra e sua espada diante de um soldado de vinte e poucos anos que nunca parou para pensar quantos já matou pois para ele a guerra é um jogo de computador. Em um confronto não se pergunta quem vencerá, eu toda via me pergunto que deixará o legado?
O que vale essa vida se não houver honra, se não sabemos no que acreditamos? Para que ir em frente se só haverá choro e ranger de dente? O samurai enfrentaria seu destino e cairia com a espada nas mãos, "João de Santo Cristo era santo por que sabia morrer".
"Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando"
Primeira estrofe da música que empresta o título desse texto. Se hoje podemos lutar e gritar sobre tantas coisa é graças a Deus e a tantos e a tantas que lutaram e morreram e sangraram acreditando que suas mortes seriam motivadores para a transformação do mundo. Nestes tempos negros acho que o mundo não foi digno de seus heróis sem nome e sem rosto. A eles peço perdão por não ser digno de seguir seu legado.
Ps: Este texto foi escrito com o coração ferido, a alma fendida, e lágrimas pela decadência não de uma causa mas de uma instituição. Quem um dia possamos honrar perceber que estamos no caminho errado. Só espero que não seja tarde demais.
sábado, 24 de novembro de 2007
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