Segundo o dicionário Michaelis, sentido é definido como que se sentiu, Magoado, ressentido triste, órgão do sentido (visão, audição, tato, olfato, paladar). Faculdade de sentir, de compreender, apreciar, de julgar.
Por agora nos basta a definição acima. Resumindo: sentido é a forma de interagir com o mundo. Estabelecer um ou mais formas de contato com os outros e com o espaço.
Não atoa a primeira definição de sentido se remete a tristeza. Se relaciona com o mundo nem sempre é fácil ou agradável. Não escolhemos o que vamos sentir ao longo dos nossos dias. Haja vista, porém, sentir é condição “si ne qua nom” para viver.
Assim parto para nossa segunda definição os órgãos do sentido. Visão, audição, olfato, paladar. Ditos assim nos parecem distantes, “individuais”, quase não fazem parte de nos. Entender a interrelação entre sentidos é o que nos constrói.
A visão é percepção operada pela vista, através dela estamos, por intermédio da luz, em contato com o mundo. É o sentido em que mais confiamos e por sua vez o mais fácil de ser enganado. Sem luz não há visão, assim tememos o desconhecido aos olhos e a escuridão.
Ainda podemos distinguir o sentido da visão entre ver e enxergar. Sendo ver a absorção de toda luz. Enxergar na verdade é entender a luz, compreender a realidade a partir da visão. Não somente saber que a parede está lá, mas procurar um caminho novo a partir do que se vê.
Com a audição percebemos o mundo or seus ruídos, sons de todos os tipos. Não confiamos tanto quanto na visão, mas estamos longe de desprezá-la. Da mesma forma que na visão também a audição se desmembra entre ouvir e escutar.
É muito fácil entender a diferença entre um e outro. Se voe que está até agora acompanhando este texto está escutando. Se estiver sentado sem lembrar a ultima frase está apenas ouvindo e nem muito preocupado com isso.
Tato sentido que te faz presente, calor ou frio, apertado ou frouxo. Toda a pele nos permite este sentido sendo as mãos as principais reagentes. Por elas percebemos as lisuras e asperezas do mundo.
Pelo tato não só sentimos, mas também realizamos. É por ele que damos forma, textura e peso a nossas obras. Também por ele sentimos a dor o incômodo que nos obriga a nos mover.
Captar as fragrâncias do mundo é responsabilidade do olfato. Este é sentido do invisível. Graças a este podemos interagir com as essências. Anuncia nossa presença marca caminhos por onde passamos.
Por fim o paladar através do qual encontramos a infinidade de sabores e temperos que mais do que nutrir da verdadeiramente gosto a vida. Conhecemos o salgado, doce, azedo, amargo, agridoce.
Sabores tão diferentes quanto podem ser nossas experiências e nossas vidas. Os mesmos só se completam quando juntos.
É assim que aprendemos, compreendemos o mundo. Abalizar e julgar o que nos fará melhores é principalmente agentes sensíveis de transformação do mundo.
Sabores tão diferentes quanto podem ser nossas experiências e nossas vidas. Os mesmos só se completam quando juntos.
É assim que aprendemos, compreendemos o mundo. Abalizar e julgar o que nos fará melhores é principalmente agentes sensíveis de transformação do mundo.
domingo, 25 de novembro de 2007
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