terça-feira, 14 de julho de 2009

Astronauta de mármore

Nem todas as pesquisas devem ser úteis a humanidade. Devemos pesquisar e aprender sobre tudo o máximo possível, sem se importar para o que serve isso! Assim surgiram muitas coisas que hoje fazem parte do nosso cotidiano, mesmo que não vemos. Surgiram como projetos que em nada tinham de práticos.

Nas artes tentar problematizar um elemento artístico é no mínimo estúpido. Desconsiderando técnica de produção o importante é criar, muitas vezes você pode se perguntar em uma música o que o sujeito quis dizer com essa música. Particularmente acredito que nem todas as canções tenham que dizer alguma coisa, mas, quem sabe no futuro diante de algumas situações música incompreensível em um primeiro momento ganhem um significado novo para nós!

Deixo você com uma das letras mais (...) que eu conheço e que particularmente para mim ganhou um significado diferente nestes dias. Astronauta de Mármore de Nenhum de Nós.




A lua inteira agora é um manto negro
O fim das vozes no meu rádio
São quatro ciclos no escuro deserto do céu
Quero um machado pra quebrar o gelo
Quero acordar do sonho agora mesmo
Quero uma chance de tentar viver sem dor

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar
Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul

A trajetória escapa o risco nu...
As nuvens queimam o céu matiz azul...
Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu
Na lua o lado escuro é sempre igual...
No espaço a solidão é tão normal...
Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar

Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul

Estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar

Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul

Um comentário:

Anônimo disse...

ok. e qual foi sua interpretação, cavalheiro?