terça-feira, 28 de agosto de 2007

Escuro


Minha irmãzinha me perguntou para um trabalho de escola do que eu tenho medo. Como não sou dado a respostas prontas pedi para ela me explicar. Com resposta recebi algo como: “Eu tenho medo do escuro mas, não vale você dizer isso tem que ser medo de gente adulta”.

Batata é o tipo de coisa que aperta o “on” na minha cabeça. Respondi pra ela para não complica-la que tenho medo de onças e similares. Mais para me liberar para meu raciocínio louco que propriamente para ajuda-la.

Quando somos crianças temos um mundo “pequeno” muito lúdico e cheio de vácuo cauzais abrir os olhos é sempre uma novidade queremos sempre saber sobre tudo o nome de tudo o “porque”. O escuro nos tira essa possibilidade. Em nossa infância perdemos esse é um medo comum, somamos a isso as fantasias e estórias morais que aprendemos para sermos comportados que se fazem presentes na imaginação.

O ser humano não teme a escuridão teme o desconhecido. Quando nos tornamos mais velhos e teoricamente amadurecidos continuamos tendo medo do desconhecido mas o escuro perdeu esse sentido pra nos. Não sabemos em qual momento mas, continuamos com a escuridão em nossas mentes quando temos que partir em novos projetos ainda existe o pavor de algo que nem bem sabemos o que! Ainda é o escuro em nossas mentes.

Filosofia


PARA DE FILOSOFAR!

Já escutei muito isso. Em conversar sobre qualquer coisa em qualquer ambiente de pessoas com formações diferentes. Algumas semelhanças nessa nova modalidade de palavrório me causaram um certo incomodo.

Por conclusão entendi o “filosofar” como algo, no mínimo, desagradável. Tendo em vista que se trata de uma pessoa que não realiza apenas pensa. O filosofo é visto como uma figura alheia da sociedade, os universitários”tem até um tipo padrão de estudante da cátedra: Sujo cabeludo barba desgrenhada e com alguma bebida alcoólica próximo.

Não faço filosofia tenho alguns estudos sobre, mas não sou filósofo. Entretanto, é de grande pertinência e contribuição para a sociedade de diversos seguimentos da filosofia. Sinceramente me sinto ofendido quando me chamam de filosofo não pela palavra nela posta, mas pela proporção que se tomou esse tipo de coisa.

As pessoas tem medo de pensar, se irritam com quem deseja algo alem um mero esforço de raciocínio para uma compreensão mais profunda. O pior é ouvir isso de um sujeito que se formou em filosofia. Esse texto é um desabafo educado e gentil, agradeço a todos e todas que me pediram para parar de filosofar e ao IDIOTA que me chamou de filósofo mesmo que não seja um grande texto me faz escrever.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Vi, Vim e Venci


A frase é de um imperador Romano, não importa. Ela tem força pois não deixa margem para a dúvida, para a imprudência ou falha. Como se a jornada fosse simples a despeito disso mesmo que não seja é conclusiva.

Um tanto arrogante mas demonstra coragem auto conhecimento. E ainda percebe que acabou. Venci! É claro que é mais facil quando se vence mas perceber o fim de uma jornada.

Quantos de nos já comemeçamos algo que não parecia dar certo? Ou acho que tudo tinha acabado? O Dificil depois de tudo é saber o que fazer depois disso. Para onde ir depois de um longo caminho percorrido. E o final de uma jornada.

Se comecei com uma frase de efeito termino com outra

"Um dia ao final da camihada me perguntaram: E Então Viveste? Amaste? Eu sem dizer nada abrirei meu coração cheio de nomes."

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Gargalo

É impressionante sabe quando você abre a boca pra falar alguma coisa e não consegue lembrar o ia falar? Dizem que é stress, se for assim estou em parafuso. Estou dizendo isso por que a alguns dias não consigo escrever. Muita coisa na cabeça!

Sabe quando você tenta retiras coisas sólidas de dentro de uma garrafa? Eles entopem o gargalo e não sai nada, pra retirar os objetos você tem que chaqüalhar pra ver se sai alguma coisa. No meu caso acho que não estou consigo filtrar as coisas ultimamente.

São tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que se não filtrarmos as informações o gargalo entope, e não tem saculejo que resolva. E acho que meu filtro está precisando ser limpo. Me lembro quando tive que fazer meu primeiro fichamento, tudo era importante, de modo que praticamente recopiei o texto.

Não sei se é bom ou não mas como primeira medida me distanciei de todos os meios de comunicação nada de jornal, revista, blogs entre outros. Um tempo para digerir e deixar fluir as coisas. Enquanto isso um período de alienação opcional faz bem as vezes, mas não pode ser sempre senão acaba sendo pior. Melhor morrer engasgado que de fome ?

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Alfa

"No início era verbo" tudo nasce de uma ação, - lembrem-se pragmáticos pensar é uma ação- Sempre divago sobre caminhar e projetos de trabalho etc. Parto de algum ponto que seria o ponto "Alfa" a questão é o que é preciso para me levar ao ponto "Beta"?


Pensando nisso talvez seja o comprometimento nosso e de nossos comensais por nossas ideias e nossos projetos de futuro . Se quiser uma resposta passional podemos dizer que esse comprometimento nasce do amor!


Do mesmo lugar de onde saiu a primeira frase do post encontro: "Sem amor serei como o bronze que soa em vão". Neste tempo de imediatismo pragmatismo. Falar de amor tornou-se alcunha algo que se faz por fazer. Mais fácil que dar bom dia, mais banal das frases.


Quando penso em amor quero me remeter ao signo místico envolto nesta palavra. No sentido de compartilhar com outrem suas vidas. Isso é amor é comprometimento com outra(s) pessoa(s), que te fazem maior. Compromisso, caridade, não de forma egoísta individual, mas de forma a gerar no mundo algo mais que nossa existência e presença.


Amor não é Alfa de nossas vidas e provavelmente também não é o Beta. Todavia ele estará no início e e quando chegar ao Beta e quando perceber que o caminho continua até o Ómega. Se o amor for verdadeiro (não um amor de vitrine) então Como no início no fim também estará.

sábado, 4 de agosto de 2007

Ilha

Vivo a maior parte do meu tempo em uma ilha, acho que isso acaba interferindo na minha vida. Uma ilha um pedaço de terra cercado de agua por todos os lados. É um pedaço de terra resistiu. Sobreviveu não se sabe por que, muito menos por quanto tempo.
Eu muitas vezes penso nisso. Um pedaço tão pequeno envolto por algo tão maior para sobreviver precisa se integrar. Agregar para si valores que são do mar. Mas para o mar tomar a ilha , esta precisa morrer.
Em o poderoso Chefão III um padre fala a D. Corleone que ; a pedra da fonte sempre esteve envolta de agua mas a água não penetra nela. Assim era o homem com o cristianismo, esteve envolto por séculos, o cristianismo, porém, não penetrou no homem.
Nesses meus devaneios de tempos secos e longe do meu chão um pensamento me assusta. Talvez o cristianismo seja grande demais e o homem pequeno como uma ilha.