segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Dedo no Gatilho

Sabe qual é a arma mais perigosa do ser humano? Ao ouvir isso você já deve imaginar puta-merda lá vêem essas mensagens de power point. Mas falando sério pense alguns tipos de armas vale tudo, te dou um tempo...



Então pensou? A trivial resposta é algo como bomba atômica, de nêutrons, ou armas biológicas. Se colocarmos no campo do psíquico o ódio, a cobiça, o desejo pelo do outro. Eu entendo que essas não contemplam a resposta. A função primeira da arma foi à defesa garantir um sono seguro ao clã.

Para isso em nossos tempos de armas apocalípticas nosso primeiro impulso de defesa é esquecer. Sempre passamos à borracha, pomos uma pedra sobre o assunto, deixamos no passado o que aconteceu.

Por tantos e tantos esquecimentos pessoas morrem de fome e de sede na África, Ásia, na esquina de sua casa, da minha casa. Não só essas, pois quem tem fome tem também a falta de educação de gritar, volta e meia nos perturbam com suas imagens e seus choros que em nada lembram à novela das oito; baixamos nossos rostos e perguntamos "Como pode meu Deus?" não demora muito para puxarmos o gatilho esquecermos e dormimos tranqüilos.

Nem só de pão vive o homem, mas também da palavra... Aos que não tem palavras para viver é ainda mais fácil declaramos a culpa julgamos e condenamos sem ouvir e sem falar. E por fim esquecemos.

O pecado da omissão é praticado por todos e ainda declaramos que temos o direito de fazermos isso “o que eu posso fazer?”. Se não sabemos o que fazer, fazer nada não é a solução. Somos parte da sociedade e por tanto temos responsabilidade sobre seus problemas.

É tão fácil em um mundo aonde o novo sempre vem esquecer já não nos preocupamos mais apenas esquecemos. Neste ano que se vai vamos esquecer o acidente de trem, de avião, os mortos nas estradas, as crises, mentiras, tudo que for possível.

Viveremos em um eterno presente comemorando sempre e batendo a cabeça nos mesmos pilares de antes, mas não importará, pois vamos esquecer. Bem depois disso tudo só posso desejar a todos no ano que virá um ano novo sem o dedo no gatilho dessa arma que carregamos conosco. Não desejo sono tranqüilo enquanto não tivermos todos entendido o que foi dito.

domingo, 30 de dezembro de 2007

Consideraçõe de Fim de Ano


As vésperas do Grande Prêmio do Brasil de Formula 1 era aniversário de Kimi Raikkonen ele desapareceu ninguém conseguiu encontra-lo. No dia seguinte ao ser perguntado como foi a comemoração respondeu algo assim: "Não tenho mais 8 anos para me importar com essas coisas". Seco e sem espaço para outras interpretações.

Confesso que esse fim de ano não me animou, faltou alguma coisa ou muitas coisas, mas principalmente ânimo, vontade. O aniversário coroa esse ano que se não foi ruim(nunca gosto de pensar o tempo no atacado, mas vá lá) também não foi o máximo.

a

Agradeço a Deus pela saúde de meus familiares e minha, meus amigos presentes e ausentes e pela oportunidade de podes viver um 2008 novas oportunidades de alegrias e tristezas e é claro de escrever novos textos.

Agradeço também a você leito que me acompanhou ao longo do ano com textos variados e tudo mais. Desde já conto com a presença de vocês em 2008(ano bissexto, com olimpíadas de Beijim,ano Internacional do planeta e da batata segundo a ONU), que seja um ano de alegrias, amores, sabores e flores. (Depois falam que não tenho humor).

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Véspera


Véspera de natal e deve está uns 37 graus lá fora. Os centros de comércio estão entulhados de gente até a tampa a praia mais entulhada ainda! E não são sem nove horas. Nada me faz entender como alguém alem dos comerciantes podem gostar disso.

Alem das multidões solitárias existem as multidões empacadas, não dá nem pra se mexer nesses lugares em véspera de natal. É claustrofóbico é de dar medo. Não é possível definir seu próprio caminho, você segue com a multidão, praticamente como uma boiada.

Como diria Regina Duarte "eu tenho medo" de véspera de natal. Ações coletivas de massa são perigosas e no fim me deixam triste. Tanta gente, tanta coisa e embroglios que no fim são apenas: coisas.

Brinquedos, roupas, cd's, bugingangas e traquitanas. Muitos não se lembram nem o que ganharam no natal passado. Viraram entulho e captores de poeira o grande natal de verdade a muito não se lembram. Não sei se vale a pena.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Caixa


Hoje o mundo esta em uma caixa, não se vive sem computador, resolvemos problemas que surgiram a partir deles é como um universo paralelo que aceitamos e convivemos. Temos amigo por computado, compramos vendemos, escrevemos, estudamos. Tudo por causa dessa caixa.

Hoje guardamos nossas vidas dentro dessas caixas de pandora, quando foi a última vez que você revelou fotos? Alguém ainda guarda trabalhos escritos de faculdade? Um texto maior que um bilhete a mão?

Se a matrix um dia existir (se é que não existe) nos dominará tão rápido quando for possível. Substituímos os velhos baús de madeira por compartimentos de plástico e transistors (se é que é isso).

O pior de tudo é que só percebemos isso quando essas coisas resolvem pifar, tudo que tínhamos lá se vai e um pouco de nossa memoria imagética, intelectual, se esvai sem nem mesmo deixar rastro, nem mesmo as cinzas.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Compras de Natal


Não consigo aceitar algumas coisas! O país que se orgulha de ser tropical, e por tanto abençoado por Deus bonito por natureza, faz questão de celebrar o natal ala Europa, um sol rachando e todo mundo lá olhando pessoas de gorros e luvas.


A contradição é de longa data e com o "aquecimento global" as coisas só pioram daqui a algum tempo nem na Europa mais poderá comemorar o natal com neve. Alias já repararam que filmes de natal nunca saem do óbvio! Nunca vi um filme em que se passasse o natal na Florida por exemplo.

O maior desespero porem soa as malditas compras de natal. O espírito natalino de amor, esperança e boa vontade vai pra cucuias eu quero o meu presente e de preferência o mais rápido possível, mas os ônibus estão lotados, os estacionamentos ocupados as logas cheias as pessoas estressadas, e calor muito calor.

A paciência e acaba rápido o dinheiro nem se fala. O pior é que todo ano é sempre a mesma coisa e mesmo assim não aprendemos os murros na ponta da faca não nos ensinam mesmo sem gelo patinamos na inteligência para nos organizarmos e evitarmos confusões de fim de ano. A sorte é que o ano está acabando.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

A volta da Chuva


"O Rei Leão" foi um clássico de animação da minha infância, e nele me lembro da sena do retorno de Simba a sua casa o tempo se fechando atrás dele e para marcar a reconquista sobre o oponente a chuva trazia de volta a vida para aquelas terras.

Não chegou a ser um primor de novidade ou de quaisquer outras coisas que sabe-se lá o que poderia ser, mas, esse trecho do filme me marca muito. O não pelo leão mas pela chuva. Acho que já disse aqui em algum lugar a importância espiritual que esse fenomeno meteriológico tem sobre mim.

Gosto da chuva, do cheiro de chuva na terra, do barulho da chuva no asfalto de como as pessoas se importam com a chuva. Gosto até mesmo de começas as coisas em dias de chuva. Não me pergunte muito bem o porque, mas, chuva é sempre bom para mim.

E olha que moro em uma cidade abaixo do nivel do mar! Dependendo da ocasião chuva é sinonimo de enchente. Mas nessa caso de hoje digo apenas que a chuva marca minha volta a Internet, a volta do meu pc ao lar. É bom estár de volta.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A frente!

É caindo que se se aprende a levantar e na vida que se aprende viver. Nem sempre podemos confiar em pessoas que nos chamam de amigos. Mas viver é encarar desafios e lutar por suas convicções.

William Shakespeare já nos dizia que pessoas nos decepcionam mesmo as mais amigas. Mas deixar de viver por isso é entregar a elas a vitória. É a frente que se anda que se olha.

O Horizonte é maior que os problemas que temos quem perde a noção do horizonte perde a direção da vida. Em outros tempos agora escreveria um carta suicida e me colocaria no parapeito do terraço, esse tempo passou e por mais que eu tenha vontade de tacar outro lá do alto não farei nada sobre isso por enquanto. A roda da fortuna nunca para de girar e minha hora chegará. Essa será outra história.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Entre passado e Futuro

Estou sem computador e celular a uma semana! Por por que isso possa
parecer a idade da pedra nos ensinou mais que em qualquer outroperíodo da humanidade. Não há como negar a roda e é claro o eixo da roda foi a grande invenção do Homo sapiens. E ao fim e ao cabo não estou realmente na idade da pedra, estou mais para os anos 80.

Sabe
aquela época em que as pessoas só tinha o telefone fixo e olhe lá! As
pessoas sabiam onde estavam ou em casa (nem todo mundo tinha telefone
em casa nessa época), no serviço, na escola. me arrisco a dizer que
nessa época as pessoas viviam mais próximas,taves por ser essa uma memória infantil.

É claro que sem esses utensílios não resolvemos problemas simples hoje, complexos no passado. Não sou romântico de achar que é possível voltar atrás e dizer que é possível viver sem esses aparelhos hoje em dia! Infelizmente não, mas que é uma delicia passa tempos longe desses coisas é!

Sem mudar de assunto mas ainda sobre isso já reparou como a moda está idêntica aos anos 80! Não entendo de moda mas os anos 80 são inconfundíveis! O Mau gosto é marca registrada do período pelo menos é engraçado.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Vazio estranho

Era um desses lugares que se alguém te fala o nome você mesmo passando em frente todos os dias dificilmente se lembraria, aperta-se o botão o porteiro eletrônico entramos. Moça simpática atendendo, fala ao telefone baixo quase se escuta rapidamente se é atendido o acompanhante fica a espera.

Esperar não é bom, todavia as vezes nos ajuda a praticar o estranho ato de pensar. A momentos em que me apego aos detalhes dos espaços. Um belo aquário de água salgada com peixes bem coloridos. A demora foi maior que eu esperava tentei então me apegar a outros pontos do espaço.

Não a havia mais nada acho que nunca tinha entrado em uma sala tão asséptica lisa sem texturas na parede, molduras, quadros, sem aquário ali diria que era uma sala recém inaugurada. Nem riscos na janelas, até mesmo a atendente fazia um esforço tremendo para não aparecer, falava baixo apenas o necessário para ser ouvida.

A proposta da decoração é fácil de ser entendida limpeza e objetividade. Nos comunicamos de muitas formas desde a roupas que nos vestimos até as anti-salas das empresas, os decoradores sabem disso. Ruim ou bom, não sei só acho muito chato ter que ficar em um lugar sem ter o que olhar é muito desagradável.

domingo, 25 de novembro de 2007

Tanto sentir

Segundo o dicionário Michaelis, sentido é definido como que se sentiu, Magoado, ressentido triste, órgão do sentido (visão, audição, tato, olfato, paladar). Faculdade de sentir, de compreender, apreciar, de julgar.

Por agora nos basta a definição acima. Resumindo: sentido é a forma de interagir com o mundo. Estabelecer um ou mais formas de contato com os outros e com o espaço.

Não atoa a primeira definição de sentido se remete a tristeza. Se relaciona com o mundo nem sempre é fácil ou agradável. Não escolhemos o que vamos sentir ao longo dos nossos dias. Haja vista, porém, sentir é condição “si ne qua nom” para viver.

Assim parto para nossa segunda definição os órgãos do sentido. Visão, audição, olfato, paladar. Ditos assim nos parecem distantes, “individuais”, quase não fazem parte de nos. Entender a interrelação entre sentidos é o que nos constrói.

A visão é percepção operada pela vista, através dela estamos, por intermédio da luz, em contato com o mundo. É o sentido em que mais confiamos e por sua vez o mais fácil de ser enganado. Sem luz não há visão, assim tememos o desconhecido aos olhos e a escuridão.

Ainda podemos distinguir o sentido da visão entre ver e enxergar. Sendo ver a absorção de toda luz. Enxergar na verdade é entender a luz, compreender a realidade a partir da visão. Não somente saber que a parede está lá, mas procurar um caminho novo a partir do que se vê.

Com a audição percebemos o mundo or seus ruídos, sons de todos os tipos. Não confiamos tanto quanto na visão, mas estamos longe de desprezá-la. Da mesma forma que na visão também a audição se desmembra entre ouvir e escutar.

É muito fácil entender a diferença entre um e outro. Se voe que está até agora acompanhando este texto está escutando. Se estiver sentado sem lembrar a ultima frase está apenas ouvindo e nem muito preocupado com isso.

Tato sentido que te faz presente, calor ou frio, apertado ou frouxo. Toda a pele nos permite este sentido sendo as mãos as principais reagentes. Por elas percebemos as lisuras e asperezas do mundo.

Pelo tato não só sentimos, mas também realizamos. É por ele que damos forma, textura e peso a nossas obras. Também por ele sentimos a dor o incômodo que nos obriga a nos mover.

Captar as fragrâncias do mundo é responsabilidade do olfato. Este é sentido do invisível. Graças a este podemos interagir com as essências. Anuncia nossa presença marca caminhos por onde passamos.

Por fim o paladar através do qual encontramos a infinidade de sabores e temperos que mais do que nutrir da verdadeiramente gosto a vida. Conhecemos o salgado, doce, azedo, amargo, agridoce.

Sabores tão diferentes quanto podem ser nossas experiências e nossas vidas. Os mesmos só se completam quando juntos.

É assim que aprendemos, compreendemos o mundo. Abalizar e julgar o que nos fará melhores é principalmente agentes sensíveis de transformação do mundo.

Sabores tão diferentes quanto podem ser nossas experiências e nossas vidas. Os mesmos só se completam quando juntos.

É assim que aprendemos, compreendemos o mundo. Abalizar e julgar o que nos fará melhores é principalmente agentes sensíveis de transformação do mundo.

sábado, 24 de novembro de 2007

Por quê Escrever?

Quantas e quantas vezes já me perguntei isso? Por quê escrever se ninguém me lê? Bem se devo responder será para mim mesmo afinal, por razões óbvias, serei o único a ler. Isso pelo menos por enquanto, sendo escrever um verbo transitivo quem escreve escreve para alguém.

Aqui então deixo minha resposta, escrevo para mim mesmo e para posteridade. A não ser que uma tempestade magnética varra todos os registos digitais desse planeta este modesto blog será para as próximas gerações possam conhecer essa bizarra figura que sou eu.

Não que eu seja uma pessoa de grande relevância para a história do planeta, mas quem sabe algum historiador dos anale esteja por ai daqui a sei lá quantos anos e eles resolvam contar minha história e assim ganhar algum dinheiro (se é que isso é possível).

Escrevo qual semente lançada ao vento não se sabe se ela germinará mas, é para isso que ela estará lá guiada pelo vento até o dia em que encontrar terra fértil para crescer. Até lá que me sirva de caixas de gritos.

Sangrando

É duro se sentir o último, depois de um história forjada a ferro e a força se perceber em mundo que não mais o quer! Ser o último, depois de mim não haverá mais nada. O peso de não poder falhar mais do que nunca, mais do que qualquer coisas.

Acreditar em algo que já não encontra ressonância, um modo de vida que já não existe mais. Com um samurai repleto de seus códigos de honra e sua espada diante de um soldado de vinte e poucos anos que nunca parou para pensar quantos já matou pois para ele a guerra é um jogo de computador. Em um confronto não se pergunta quem vencerá, eu toda via me pergunto que deixará o legado?

O que vale essa vida se não houver honra, se não sabemos no que acreditamos? Para que ir em frente se só haverá choro e ranger de dente? O samurai enfrentaria seu destino e cairia com a espada nas mãos, "João de Santo Cristo era santo por que sabia morrer".

"Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando"

Primeira estrofe da música que empresta o título desse texto. Se hoje podemos lutar e gritar sobre tantas coisa é graças a Deus e a tantos e a tantas que lutaram e morreram e sangraram acreditando que suas mortes seriam motivadores para a transformação do mundo. Nestes tempos negros acho que o mundo não foi digno de seus heróis sem nome e sem rosto. A eles peço perdão por não ser digno de seguir seu legado.

Ps: Este texto foi escrito com o coração ferido, a alma fendida, e lágrimas pela decadência não de uma causa mas de uma instituição. Quem um dia possamos honrar perceber que estamos no caminho errado. Só espero que não seja tarde demais.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Elfos e Caveiras no Salão


Já disse aqui que não sei dançar, não tenho o menor talento para dançar, nunca consegui sair do dois pra lá dois pra cá! Pra mim me chamar pra dançar é sinónimo de chamar pra pagar mico. Penso até em fazer aulas particulares para reduzir essa dificuldade.

Quando não, me vi em uma aula de dança de salão, logo em um dia em que eu estava mais para Capitão Nascimento(http://desciclo.pedia.ws/wiki/Desentrevistas:Capit%C3%A3o_Nascimento) do que pra Carlinhos de Jesus, até de cuturno eu estava. Tentei desviar minha mente destas situações imaginar que ali todos eram amigos e que queria me ajudar! Besteira foi começar o direita esquerda que as máscaras caíram. Está bem eu admito me perco em direita e esquerda!

A experiência foi desagradável odeio parecer um demente, ser o "último da turma" mas, a noite não foi de toda ruim escutei coisas interessantes, algumas balelas de gente que se acha melhor que os outros mas nada fora dos padrões. Em um certo momento me senti um ork entre elfos.

O professor que falava que a dança serve para aprendermos não apenas para dançar (que coisa não), mas para nossa caminhada nossa postura, andar sem agredir o chão. Nessa hora me vi bem no meio das terras Médias um hurukai lutador diante de uma aldeia de elfos. Graças a uma fala do elfo "Légolas"(http://desciclo.pedia.ws/wiki/Legolas) em onde ele afirma que era fácil seguir os orks pois eles pisaram com muita força pareciam agredir o chão.

Entre uma tentativa de passo mal sucedido e outro refleti sobre isso, chega ser interessante a viagem a relação da dança com o espaço, e a discrepância entre o dançarino e o soldado. De fato a dança pode sim nos ensinar muito mais que passo belos. Eu no entanto acho que no máximo vou tentar não pagar mais mico já estará de bom tamanho.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mapa do Tesouro


Já deve ter brincado de mapa do tesouro alguma vez? Não! Deveria, é muito legal. Funciona assim deixe sua imaginação fluir e transforme o espaço que você tem em um terreno infindável cheio de vales, depressões, cachoeiras. Porta vira portal, quarto da irmã mais velha é marcado pela caveira e o objeto em questão é o tesouro.

Pode-se aprimorar a brincadeira repartindo os mapas e dificultando as informações com charadas referentes ao caminho. Se tudo correr bem normalmente o resultado não pode ser outro se não diversão e muitas risadas.

Outra situação em que podemos produzir esse artefato de orientação é quando algum amigo resolve nos "ajudar produzindo um mapinha". Alguém que tenha encontrado um endereço com esse mapinhas caseiros só foram encontrados em testes de laboratório.

Projetar os espaços sempre foram uma necessidade do homem ao longo de sua história. Um mapa sempre serve para se encontrar algo. Em dias de Google maps esses mapinhas estão perdendo o sentido, como muita coisa no mundo.

O grande prazer de um mapa era mesmo com um caminho traçado ter uma surpresa a cada passo, nem tudo era tão certinho e encaixado, o marcava o local e o tesouro era a surpresa desejada!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Novembru

O mês de Novembro é muito legal para mim! Acho ele simpático, meses provocam empatia? Tem gente que converça com bichos, ter empatia por meses não é tão estranho. Mas sobre Novembro penso nesse mês como penso nas 5ª feiras não dá pra evitar o "está acabando".

A mudança de estação, as luzes que começam a piscar, a correria para entregar as atividades. Os princípios de fim e de começo por isso tudo até que gosto de Novembro. É agradável pensar que ele até que passa rápido quando vê já está no fim e começando a sexta-feira dos meses.

Não posso deixar de falar que é uma época de muitos feriados, finados, proclamação da república, dia da conciência negra (aqui aqui infelizmente não é mas, virá a ser um dia). Preparações para o natal e ano novo.



Assim com as quintas feiras é um mês de preparação, em alguns casos você já olha o calendário do ano que vem pensando nos feriadões que você vai aproveitar. Quem nunca fez isso que atire a primeira pedra.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Ponte fechada


Cada vez mais é urgente para mim fazer um curso de idioma. Sei apenas embromar em espanhol e olhe lá minhas frases começam com "perpassa", leio melhor que falo é verdade mas não é suficiente.

Nessa torre de babel que é a internet você pode conhecer pessoas de lugares que antes você nem sabia que existia! Agora um pouco de demonstração de estupidez pública: alguém que está lendo este texto no inicio do século XXI (mais precisamente no final de 2007) saberia por exemplo que países como Irã, Congo ou Bielorússia(nem tenho certeza se escreve assim) possuem internet. Pode ser preconceito mas, antes da edição do The Bobs não imaginava!

Ao entrar nos sítios dos vencedores me deparo com (o que obviamente eu já sabia) não entendo nada, nem uma letra dos sites em árabe então... Quando escrevi "os prazeres da língua" falava da alegria que é possível se fazer a partir dela. Hoje vejo o quão ela é limitada.

Acabei pensando no esperanto, quando me explicaram que a ideia do esperanto era uma língua não nacional, ante imperialista. Hoje me pergunto se ela ainda assim não serve de imperialismo do ocidente sobre o oriente, ao que me consta não há caracteres em árabe ou mandarim.

Por mais triste que seja é meio como está a deriva no oceano você morre de sede com toda a agua do mundo ao seu redor. A ponte está fechada e pode se abrir é uma questão de tempo e planejamento.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Limpo

Como é bom enxergar o mundo sem uma nuvem na minha frente. Saber que as coisas que estão na sua frente não parece que compraram tudo em dobro é estranho. Os riscos e manchas não fazem parte da paisagem!!!

Estranho né! Os óculos novos dão uma impressão diferente da realidade, quem não uza óculos não sabe como é esse "novo olhar". Descobrir que precisa é desagradável, mesmo para nerds como eu.


O fato é que esse vidrinhos na frente de nossa cara fazem parte do nosso corpo, síndrome de super-homem clark kent, é até difícil reconhecer as pessoas sem óculos. De tempos em tempos isso contribui para uma mudança no visual, e olha que eu gosto de mudar.

Me disseram uma vez que fico melhor de óculos, acho que qualquer coisa que esconda meu rosto melhora meu visual! Só a título de curiosidade: as lentes se chamam assim por que serviram de molde as lentilhas, estranho né!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Já paramos

Pelas estradas da vida tenho perdido muito tempo, já não consigo se quer pensar! É um tempo ocioso por obrigação. Estou falando nas horas de engarrafamento diários acho que perdemos umas 4horas por dia dentro do engarrafamento isso é um crime!!!!

Já falei aqui das condições do transporte urbano da Grande Vitória e de lá pra cá a situação piorou muito! As cidades estão em reforma os prefeito continuam com mania de Tatu e cavam buracos novos todos os dias onde se enterram o bom humor e a paciência da população.

O pior é que sabemos que não vai resolver todos os problemas, por que essas obras são para resolver os problemas de dez anos atrás, a "boa fase econômica" permite um crescimento da frota de veículos e o transporte urbano só piora. As vias atuáis estão mais que saturadas.

Desse jeito não sei onde vamos parar, alias sei sim vamos ficar parados no engarrafamento torcendo para que no carro de trás esteja o seu patrão que vai chegar mais atrasado que você, mas não aceitara a desculpa do trânsito.

Ou quem sabe usaremos medidas do passado para andarmos:

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

O Olhar da Bailarina



Sempre achei algo próximo do magnifico a dança, principalmente ver dançar minha coordenação motora pouco me permite o "dois pra lá dois pra cá". Não por isso deixo de admirar as belas expressões corporais provenientes.

Em dado momento assistia um ensaio para uma performance em que apenas uma era realmente bailarina (se é que isso existe, creio que sim), ela ensinava as outras a rodopiar sem perder o equilíbrio. Nesse momento uma fala me chamou a atenção:



"Você tem que focar em algum lugar, em um ponto bem pequeno e girar em direção a ele." Se alguma bailarina resolver ler isso algum dia me perdoe por qualquer coisa de equivoco. Mas vi essa informação para nossas vidas.

A arte imita a vida e a vida imita a arte, já diz o ditado. Então refletido sobre isso e sobre o mundo repleto de intemperes e distrações somos obrigados a dar tantas voltas em torno de nos mesmo perdemos o nosso próprio equilíbrio.

Precisamos de um ponto de referência algo que nos de um norte, palpável pequeno o suficiente para que possamos ver e relevante o suficiente para que possamos nos basear nele.


Tantos são os giros que damos na vida que perdemos nossa direção e vivemos perdidos em direção ao nada. Felizes as bailarinas(bailarinos também) que já sabem disso a muito tempo.

domingo, 11 de novembro de 2007

Cárdia

Corações de pedra pele de aço e sangue de metal incandescente. Creio que somos assim na convivência e no atrito constante em nosso dia a dia. Não sabemos se somos o leviatã ou se nos transformamos nele com o passar do tempo.

Quando crianças nos arriscamos não temos medos ou preconceitos. É crescendo que convivendo com os mais "velhos" que aprendemos que devemos tomar cuidado com certos tipos de pessoas, evitar alguns lugares.

Na verdade se o mundo é cruel e assassino nos o forjamos assim! Se o mundo é um lugar cada vez mais inabitável é graças a nos mesmo. Perdemos nossa coragem nossos sentimentos, nossas almas.



A vida se faz no automático, apenas aceitamos o mundo e nos distanciamos do problema. Sabemos das mortes na vizinhança pela TV e não faz diferença se é na rua da frente ou no outro planeta. Estamos trancados dentro de nossas casas gradeadas, de nossas vigiadas, de nossos corações de pedra.

Há dias que não se consegue ver o horizonte nessas horas nos resta tentar contemplar o buraco negro deixado pelos anos de escuridão e esquecimento. É ai que vemos como perdemos nossa humanidade.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Eu só peço a Deus

A música é das artes a mais mística. Capaz de conduzir um pensamento, um sonho, marcar uma história e até mesmo contar uma. Acima de tudo a música produz uma mística inatingivel por nenhuma outra arte! Só ela é capaz de produzir esse sentimento!

Essa me leva onde poucas outras músicas me levaram quem quiser ouvir clique aqui


http://www.youtube.com/watch?v=MomqKrJaU4I

A letra está qui!
Só Peço a Deus
Dan Torres

Composição: Indisponível

Eu só peço a deus que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o que eu devia

Eu só peço a deus que a injustiça não me seja indiferente
Pois não posso dar a outra face
Se já fui machucado brutalmente
Eu só peço a deus que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda a pobre inocência dessa gente)
Eu só peço a deus que a mentira não me seja indiferente

Se um traidor tem mais poder que um povo
Que este povo não esqueça facilmente
Eu só peço a deus que o futuro não me seja indiferente
Sem ter que fugir desenganado
Pra viver uma cultura diferente

Solo le pido a diós que la guerra não me sea indiferente
Es um monstro grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente

Urso


De todas as características dos ursos a que mais me chama a atenção é aa hibernação. A capacidade de passar uma estação inteira enclausurado! Isolado e letárgico, acho que se os humanos tivessem essa necessidade ficariam malucos.

As pessoas não tem coragem de se encontrarem com elas mesmas! Fecharem os olhos e se verem dentro delas. As próprias conciências são sempre os abismos mais profundos da humanidade.

Não acho que os ursos podem nos ensinar a nos conhecermos. São apenas meus exemplos doidos. Afinal eles dormem por três meses, gastando o que consumiram os outros nove meses no ano.

Se você acha o máximo termos 30 dias de férias, ai sim comece a aprender com as ursos. Eles tem três meses de férias e passam ela dormindo. Se nos humanos fizéssemos isso o que será que teríamos?

Em épocas outrora o ócio chegou-se a ser produtivo, mas eram tempos outros da humanidade. Hoje acredito seria mais um tempo maior para se deixar levar pela solidão e ostracismo. Pela preguiça e falta de vontade.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Estranhos Montes



Hoje em dia Google já virou um monte de coisas, de adjetivo (tenho cara de Google?) a verbo de uma googada! A Internet já tem seus domínios definidos e apresentados, o velho prazer das enciclopédias não são nem lembrados mais!

O que eu mais gostava nas enciclopédias era a me perder nela. Por menos prático que isso fosse, era uma delícia pesquisar, sei lá, Monte Negro e e no meio da busca encontrar Montes Claros e descobrir o que é essa cidade. Era assim que passava meu tempo de escola.

Hoje nesses tempos Internet isso não acontece mais se acontecer é fora do comum se você digitar Montenegro irá encontrar um pedido de especificação: você quer a atriz, o cantor mala ou o país dos balcãs?

Se quiser saber sobre Montes Claros terá que saber que ela existe. Pode encontrar um monte de coisas sobre ela mas somente se quiser saber sobre. Não encontrará ela em um verbete perdido no meio dos montes de algumas enciclopédias.

Agora sabemos mais sobre as pedras mas é difícil ter a visão ampla da serra. Não estou dizendo que é ruim ou é bom. Estou apenas lembrando como era prazeroso poder viajar pelos montes, descobrir que eles estavam lá!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Rabiscos de um Bar

Ser Capixaba?

Não temos tradições ou monumentos, grandes histórias que fazem heróis.
Uma terra Não se representa por suas pedras. Mas por seu povo. Enquanto povo somos jovens.
Temos uma história a construir! Um pensamento a formar.
Nosso futuro é um desafio. Construir um horizonte é nossa missão.
O Espírito Santo é todo o Brasil m um microcosmo por isso mesmo ser capixaba (espírito santense) e um desafio constante de auto conhecimento. Mais que tudo uma arte de ser um ser novo.


Para Minas

Das minas se tira o ouro, prata os diamantes.
No Brasil, minas nos traz grandes veios de nobre talentos.
Carregar um legado de ouro e pedras preciosas não é fácil, mas minas tem ouro na alma.
É a certeza de poder ir além que faz especial estes e estas um povo capaz de se superar a cada nova geração.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Decadência

Ódio é o sentimento mais terrível de se sentir, odiar alguém deve ser uma coisa desesperadora, por se o reflexo do amor é algo realente raro e difícil de se lidar ser odiado então deve ser uma coisa realmente apavorante.

Pior que isso é o desprezo, é ao olhar não se sentir absolutamente nada, não causar qualquer reação. Nem mesmo os mais mesquinhos dos sentimentos: pena, ciume, impertinência. Nada simplesmente como se não existisse, isso sim é algo realmente mórbido.

O exercício da solidão é doloroso e claustrofóbico mas relevante, a escuridão te dá uma excelente dimensão da necessidade da luz, e a força que esta tem sobre aquela. "Basta a chama de de uma vela para vencer a escuridão" já dizia Mestre-dos-Magos.

A momentos em que a vela não acende e é na escuridão que você tem que viver, e te faz pensar: "será que é sempre assim?". O medo não é da escuridão é do desconhecido, para onde ir. Estou só, e não há onde me apoiar não tenho referências. Somente a escuridão me acolhe.

Quero gritar mas não haverá que vai me escutar, quero chorar mas não tenho lágrimas, o vento não sopra e a chuva não cai! O sol insiste em não nascer! Só há vazio e escuridão.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Outubro

Algo me diz que esse mes é mais longo que o normal! Sei lá parece que não vai acabar, Eisten tem uma teoria com relação ao tempo. Cinco horas com uma bela moça te pareceção cinco minutos, cinco minutos em cima de um fogão quente serão cinco horas!

O fato é que esse mês parece não ter fim! Ja acho um despaltério um mês que faz referencia a oito ser o décimo! Mas todo bem como não nos decidimos entre sermos racionais ou quaquer outra coisa vivemos assim!

O engraçado que aou contrario do que a frase Eisten diz não tem sido dos mais felizes para mim esses mês. Estou bem de saúde enpregado(só isso), minha familia vai bem tambem obrigado. Na faculdade realmente as coisas estão um tanto tensas, mas nada que possa me matar!

MAs até agora tudo parece caminhar a passos lentos e sem destino definido! Minhas decisões não parecem dar certo hora nenhuma! Acho que sobrevivo mas em todo caso deixo aqui um aviso de ante mão.
Se começar a pintar textos depressivo e carregados de um pessimismo fora do normal é porque estarei em crise existencial! De novo!!!!

sábado, 27 de outubro de 2007

Grampo

"Dar valor as pequenas coisas" esse chavão está em vários lugares em vários momentos. Mas no sentido literal pequenas coisas aquelas que você tem que comprar uma centena pra servir para alguma coisa. Coisinha banais como filetes, parafusos, tachinhas, pedacinhos de plástico.

Essa semana o campeonato de F1 foi decidido por um dedo no botão errado que em outras equipes tem um pedacinho de plástico por cima para evitar um esbarrão fora de hora. Um tubo fino como cabelo ao se romper no seu cérebro pode te matar.

Um grampo de papel pode te deixar em cataclisma burocrático, dentro da zona abissal do mundo dos funcionários públicos. Mas não quero falar sobre isso! É revoltante e irritante demais para esse blog.

As mulheres sabem bem como é isso, cortam as pontas dos cabelos querem ser elogiadas por isso. Não os homens não conseguiram notar esse tipo de coisa, não tem o hábito da subtileza. Claro com alguma habilidade chegam lá mas é do universo feminino dar esse tipo de valor. Mas justamente uma mulher que fez a ca~`*&* por causa do grampo. Não vou falar nisso.

MAs as vezes essa pequenas coisa que nos causam incomodo acabam nos dando um grande valor. Comecei esse texto com um cliché termino com outro. Lembram da ostra que um grão de arei se torna uma pérola? Pois é o grampo se tornou esse texto! Que me faz pensar realmente em escrever um livro, porque tem coisa que só acontecem comigo!

Homem de Lata

Uma estorinha famosa que ganhou uma versão Disney é a de Dorot e três figuras estranhas, o Espantalho sem cérebro, o Leão sem coragem, e o homem de lata sem coração. Alem e claro da Dorot uma mocinha muito esperta que queria apenas voltar para casa. Na história ela tinha que encontrar o Magico de Oz personagem que da nome à estoria.

Se você nunca viu esse filme com os efeitos especiais de hoje é muito engraçado. A busca de seres incompletos por suas partes. Na verdade se torna uma busca de cada um por um amadurecimento e encontrar dentro de si aquilo que achava que não tinha.

Hoje preciso falar sobre o homem de lata! Que queria um coração. Me lembrei desse personagem quando tive que enfrentar uma fila. Não uma simples fila como a de banco, foram nove horas de fila. NOVE HORAS.

Um total desrespeito a todos que lá estavam o sol forte o "percurso" com aclives e declives, nunca até aquele momento avia passado por uma situação tão constrangedora. Era impossível não se revoltar, mas não me revoltei. Ninguem se revoltou aceitamos tudo passivamente, como homens de lata.

De pele forte e sem sangue sem coração, sem a capacidade de nos revoltarmos de reagirmos a ofensas e desrespeito. Apenas levamos nossas vidas pela estrada de tijolos amarelos sem saber a força de nossos corações

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Pequena

Tem dias que nada na vida tem o menor sentido, não sabemos porque mas nossas ações perdem significado para nos. Simplesmente ligamos o automático e realizamos as ações cotidianas da vida. Quando nos percebemos estamos no meio de um caminho que não sabemos onde é com certeza. Como se acordássemos dentro de um veiculo meio que desgovernado.

É momento de parar e olhar em volta. Como diria Zé Geraldo "de onde venho não importa já passou/ o importante é saber pra onde vou..." É claro que quando estamos perdidos e isolados nos sentimos pequenos. Como uma ilha a entorno do mar praticamente engolida pela escuridão.

Quando estamos pequenos é que podemos realmente crescer, como diria Mestre dos Magos basta a chama de um vela para vencer a escuridão. É claro precisamos pensar o caminho a seguir dai para frente.

Mais uma vez Zé Geraldo "vestir(...) a seresta / dividir o bolo da festa/curtir o pouco do que ainda resta/ da minha juventude". Não somos imunes a problemas e dias tristes nos atingem até sem saber o porque. Mas saber caminhar entre aqueles que nos fazem bem no ajuda seguir o caminho sempre crescendo, sem deixarmos de sermos do tamanhos de nossos desejos!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Lugares e Caminhos

Já reparou nas mudanças do mundo? Esse é assunto para metros e metros de textos ultra intelectuais e pseudos intelectuais também! Mas estou falando de forma mais simples. Sabe aquele seu mundinho do dia a dia, da rotina dos caminhos por onde sempre passamos? Pois é é desse caminho que estou falando!

Tenho notado que as cidades por que transito tem sofrido mudanças drásticas. Novas avenidas, novos lugares, reformas e formas emergem da noite para o dia. Canais e rios desaparecem em favor de um asfalto.

Já falei aqui em algum lugar sobre a mania de Tatu do prefeito local, cava e tampa buracos todos os dias, junco com isso barulho, poeira e lama. Fica expectativa de que depois disso tudo melhore, os problemas da cidade.

Para o poder público isso é sinal de crescimento e progresso. Sem me imbricar nas motivações ideológicas um fato me faz concluir que a cidade em que eu nasci não existe mais. Cada dia um lugar novo nasce, pra esse nascer outro tem que morrer, não será o mesmo.

No fim nos apegamos a lugares caminhos. Porque? Passamos todos os dias pelos mesmo lugares e achamos que isso mos dá algum direito sobre ele. fazemos de uma referencia urbana uma espécie de referencia de nossos pequenos mundinho. E o triste disso tudo é que não percebemos que nos precisamos ampliar nossos horizontes.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Chatos

Imagine a situação: você é fanático por alguma coisa, sei lá: futebol, música, santos... No meu caso Formula 1. Quando você é fã se dedica a conhecer algo não o esqueleto básico das coisas, quer entender os detalhes.

O problema é que quando você assume esse busca pelas profundezas de seus hobbis torna-se necessário por pra fora esses conhecimentos. É ai que a porca torce o rabo, você se torna um chato.

Não aceita mais o senso comum de alguns relis mortais que um hábito de ver um futebol, escutar uma banda ou no meu caso assistir uma corrida. Não dá mais pra falar sobre isso com as pessoas com quem normalmente se convive. Ai você busca outros malucos como você a Internet te ajuda, e alivia o "vício".

Mas eis que surge por esses acasos do destino, coinscidencias da vida, influencias não planejadas alguém muito próximo de você que apresenta o mesmo "vício". Alguém que te retirará da clausura da prisão de tantos e tanto conhecimentos adquiridos pelo puro prazer.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Prazeres da Lingua

Ando me perguntando o que leva as pessoas a se integrarem! Historicamente falando o primeiro padrão de integração é a língua (sem perversão ok) as pessoas se compreenderem representa as fazem percebem como próximas. Bem em um país como o Brasil sempre achei que não falávamos o mesmo idioma do "Xuri ao Oiapoc".

Revolução da informação a parte e e subdivisões "tribais" do fim do século XX, comecei a entender realmente o sentido da ideia de Cidadão do Mundo, me apresentado em "O Mundo de Sophia". Hoje basta termos um hobbi, ou um interesse comum para podermos nos integrar a pessoas que podem estar na Letônia.

Só precisamos falar a mesma língua, isso até pode demorar mas acontece. Por mais que se discuta se essas relações são reais ou virtuais, falamos de um grupo de pessoas que possuem uma identidade comum. Sim um microcosmos de de uma nação.

Formar nações é um trabalho árduo, me remeto a Bolivar que em sua hora derradeira declarou: "Quem serve a revolução ara no mar". Sempre há os que se opõe não os permite avançar no que é o serne de um grupo. A interação onde: "o eu se transforma em nos".

Por bem nossos tempos não são mais tempos tão caudilhos o chicote ainda se faz presente. Mas o alcance deste é mínimo diante das possibilidades da mente e da virtualidade do siber espaço.

Este texto é uma homenagem aos camaradas expulsos da Comunidade orkutiana HP Seniors. A todos meus sinceros e afetuosos abraços.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Cirrus e Nimbus

Talvez se você não prestou atenção em suas aulas de ciências da 6á série não deve se lembrar ao que o título se refere. Se gostar de Harry Potter, porém já fez a associação. Nuvens são do que se trata.

Se o Céu é o limite, as nuvens são a paisagem, referencias de caminho. Emolduram o espaço azul com seu branco acinzentado e (aqui em Vitória) cor de rosa ao poente. Negras em momentos de tempestade.

¿Quem nunca brincou de descobrir desenhos em nuvens? O desafio é encontrar algo cada vez mais elaborado ¡E não basta ver tem que convencer! Os que estão brincando com você. A imaginação não tem limites meu recorde foi Um gigante carregando uma árvore. Em uma noite de eclipse.

Acredito que as nuvens nos dão a dimensão da infância quando ainda contemplados o céu e podemos imaginar sem compromisso ou interesses. Uma época em que o céu é apenas um fundo azul e sagrado e única fronteira de nossos sonhos.

Perdemos a infância quando passamos a limitar nossos pensamentos e a deixar de enxergar não apenas desenhos em nuvens mas nossos sonhos de infâncias refletidos na imensidão do céu.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Retroativo, a Maquina do Tempo

Descobri que tenho uma grande raiva desta palavra! Retroativo dizer que você receberá as coisas retroativamente é uma pratica em muitos meios profissionais. O serviço público é um principal.

Vamos a gênesis da palavra prefixo retro + ativo, designa ação passada repor um feito anterior. Voltar a condição primitiva, retroceder a acontecimentos. Em outras palavras fazer no presente um ato passado.

Notaram como é complicado? Pensando na condição mínima que o passado não volta como alguém pode pensar em uma ação retroativa? Se a humanidade pudesse voltar no tempo ela jamais iria para frente não existiria revanches, desejos de superações, a própria noção de aprendizagem iria por terra, não haveria retorno apenas um eterno recomeço.

Porém o verbo existe e não é por acaso retroagir é um constante desejo da humanidade o ultimo lugar que o ser humano quer estar é no presente, e quem não gostaria de concertar um erro do passado?

Mas eu descobri um lugar onde se pode retroagir e melhor pagar no futuro consertando um erro do passado. Onde houver um burocrata haverá uma maquina do tempo para que eles possam retroagir e resolver a incompetência deles. Como não tem a quem responderem e podem sempre se esconder jogando a culpa em outro burocrata cada vez mais longe podem usar a maquina do tempo para retroagir as coisas.

sábado, 29 de setembro de 2007

Grades e correntes, Galuzese e videntes !
Dragões e serventes. A noite reluz
Velas e estrelas. Brilho conduz
Caveiras esteiras trilhos e cadeias.

Noite Turbulenta vento sedento
Madrugada fria, a mão caia
Valores vãos noite sem pão
Montanhas nuas varandas sujas

Espadas reluzentes
Dia Decadente
Ausente

domingo, 23 de setembro de 2007

O Tempo Voa

Quanto tempo sem aparecer! Acho até que tinha desistido de aparecer, mas com tantas coisas pra fazer fique distante da net. Uma pequena indisposição me deixou em casa. Mas vamos emfrente e não pretendo abandonar meus leitores ok!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Voa Gaivota


Dizem que voar sempre foi um sonho do homem, Ícaro na mitologia greco-romana ocidental representa esse mito. No imaginário os anjos tem forma humana com asas, assim mais próximos de Deus e superiores aos homens. A águia nos ícones medieval tem a “mesma” representação que os leões. Um empresário inglês uma vez disse que tinha como grande amargura não poder Imperialisar as estrelas. Mais recentemente o Super-Homem voa.

Acredito que diante deste “caus aéreo” muitos gostaria de sair voando por ai sem ter que passar por chequim e aeroportos. A ideia de voar pode ser declarada como o desejo de liberdade, a separação do homem da terra o corte do cordão umbilical.

Me lembro de um livro que li chamado “Fernão Capelo Gaivota” uma gaivota que não se contentava em voar como uma gaivota queria muito mais. Assim ele abandonou a vida de gaivota para realizar seu sonho.

O sonho de voar representou para o homem o desejo do inalcançável visto, mas ainda assim apenas sonhado um eterno horizonte, mais distante a cada passo. Os pássaros voam para viver o homem deseja voar para sonhar, sair desta realidade. Não por acaso na infância aprende-se que o Céu é onde é e o Inferno é de baixo da terra.

De fato voar nos remete uma ideia de sabedoria de visão holística de conhecimento adiante. Não se pode esquecer que voar para sempre não é possível, mesmo as gaivotas e albatrozes precisam descer, sem o contato com o chão não se faz à vida. Os Aztecas cultuavam uma divindade representada por uma serpente emplumada, significando exatamente a ligação entre a terra e o céu. O vento gerador da vida e a lama matéria prima.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Palavras

As vezes sou acusado de me expressar de forma difícil ser pouco claro, prefiro a estética a compreensão. Essa acusação é pertinente e muitas vezes faço isso ate sem querer porém não é por maldade ou arrogância é apenas preciosismo.

A palavras que não são substituíveis e por convicção não substituo. Não sou culpado de ter um vocabulário e não me faço de rogado se não conheço a palavra lançada por outra boca com minha velha de guerra edição do Aurélio de bolso (se é que isso existe) procuro a palavra e se valer a pena incorporo ao meu vocabulário.

Carregar dicionário foi uma necessidade de início de faculdade. Lembro-me até hoje da primeira palavra nesse sentido na sala de aula. Empírica foi uma enxurrada de empírico pra lá e pra cá! Logo descobri o significado e outra tomou o posto ditos como aguilhoar, postergar, elocubrações...

Isso para ficar só no português! Coisas de faculdade longe do mundo real, feito por pessoas que se enclausuram em seus próprios egos criam suas próprias tradições e linguagens.

Para terminar frase de inspiração:
"Por principio amo você antes mesmo de saber sua existência!"

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Escuro


Minha irmãzinha me perguntou para um trabalho de escola do que eu tenho medo. Como não sou dado a respostas prontas pedi para ela me explicar. Com resposta recebi algo como: “Eu tenho medo do escuro mas, não vale você dizer isso tem que ser medo de gente adulta”.

Batata é o tipo de coisa que aperta o “on” na minha cabeça. Respondi pra ela para não complica-la que tenho medo de onças e similares. Mais para me liberar para meu raciocínio louco que propriamente para ajuda-la.

Quando somos crianças temos um mundo “pequeno” muito lúdico e cheio de vácuo cauzais abrir os olhos é sempre uma novidade queremos sempre saber sobre tudo o nome de tudo o “porque”. O escuro nos tira essa possibilidade. Em nossa infância perdemos esse é um medo comum, somamos a isso as fantasias e estórias morais que aprendemos para sermos comportados que se fazem presentes na imaginação.

O ser humano não teme a escuridão teme o desconhecido. Quando nos tornamos mais velhos e teoricamente amadurecidos continuamos tendo medo do desconhecido mas o escuro perdeu esse sentido pra nos. Não sabemos em qual momento mas, continuamos com a escuridão em nossas mentes quando temos que partir em novos projetos ainda existe o pavor de algo que nem bem sabemos o que! Ainda é o escuro em nossas mentes.

Filosofia


PARA DE FILOSOFAR!

Já escutei muito isso. Em conversar sobre qualquer coisa em qualquer ambiente de pessoas com formações diferentes. Algumas semelhanças nessa nova modalidade de palavrório me causaram um certo incomodo.

Por conclusão entendi o “filosofar” como algo, no mínimo, desagradável. Tendo em vista que se trata de uma pessoa que não realiza apenas pensa. O filosofo é visto como uma figura alheia da sociedade, os universitários”tem até um tipo padrão de estudante da cátedra: Sujo cabeludo barba desgrenhada e com alguma bebida alcoólica próximo.

Não faço filosofia tenho alguns estudos sobre, mas não sou filósofo. Entretanto, é de grande pertinência e contribuição para a sociedade de diversos seguimentos da filosofia. Sinceramente me sinto ofendido quando me chamam de filosofo não pela palavra nela posta, mas pela proporção que se tomou esse tipo de coisa.

As pessoas tem medo de pensar, se irritam com quem deseja algo alem um mero esforço de raciocínio para uma compreensão mais profunda. O pior é ouvir isso de um sujeito que se formou em filosofia. Esse texto é um desabafo educado e gentil, agradeço a todos e todas que me pediram para parar de filosofar e ao IDIOTA que me chamou de filósofo mesmo que não seja um grande texto me faz escrever.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Vi, Vim e Venci


A frase é de um imperador Romano, não importa. Ela tem força pois não deixa margem para a dúvida, para a imprudência ou falha. Como se a jornada fosse simples a despeito disso mesmo que não seja é conclusiva.

Um tanto arrogante mas demonstra coragem auto conhecimento. E ainda percebe que acabou. Venci! É claro que é mais facil quando se vence mas perceber o fim de uma jornada.

Quantos de nos já comemeçamos algo que não parecia dar certo? Ou acho que tudo tinha acabado? O Dificil depois de tudo é saber o que fazer depois disso. Para onde ir depois de um longo caminho percorrido. E o final de uma jornada.

Se comecei com uma frase de efeito termino com outra

"Um dia ao final da camihada me perguntaram: E Então Viveste? Amaste? Eu sem dizer nada abrirei meu coração cheio de nomes."

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Gargalo

É impressionante sabe quando você abre a boca pra falar alguma coisa e não consegue lembrar o ia falar? Dizem que é stress, se for assim estou em parafuso. Estou dizendo isso por que a alguns dias não consigo escrever. Muita coisa na cabeça!

Sabe quando você tenta retiras coisas sólidas de dentro de uma garrafa? Eles entopem o gargalo e não sai nada, pra retirar os objetos você tem que chaqüalhar pra ver se sai alguma coisa. No meu caso acho que não estou consigo filtrar as coisas ultimamente.

São tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que se não filtrarmos as informações o gargalo entope, e não tem saculejo que resolva. E acho que meu filtro está precisando ser limpo. Me lembro quando tive que fazer meu primeiro fichamento, tudo era importante, de modo que praticamente recopiei o texto.

Não sei se é bom ou não mas como primeira medida me distanciei de todos os meios de comunicação nada de jornal, revista, blogs entre outros. Um tempo para digerir e deixar fluir as coisas. Enquanto isso um período de alienação opcional faz bem as vezes, mas não pode ser sempre senão acaba sendo pior. Melhor morrer engasgado que de fome ?

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Alfa

"No início era verbo" tudo nasce de uma ação, - lembrem-se pragmáticos pensar é uma ação- Sempre divago sobre caminhar e projetos de trabalho etc. Parto de algum ponto que seria o ponto "Alfa" a questão é o que é preciso para me levar ao ponto "Beta"?


Pensando nisso talvez seja o comprometimento nosso e de nossos comensais por nossas ideias e nossos projetos de futuro . Se quiser uma resposta passional podemos dizer que esse comprometimento nasce do amor!


Do mesmo lugar de onde saiu a primeira frase do post encontro: "Sem amor serei como o bronze que soa em vão". Neste tempo de imediatismo pragmatismo. Falar de amor tornou-se alcunha algo que se faz por fazer. Mais fácil que dar bom dia, mais banal das frases.


Quando penso em amor quero me remeter ao signo místico envolto nesta palavra. No sentido de compartilhar com outrem suas vidas. Isso é amor é comprometimento com outra(s) pessoa(s), que te fazem maior. Compromisso, caridade, não de forma egoísta individual, mas de forma a gerar no mundo algo mais que nossa existência e presença.


Amor não é Alfa de nossas vidas e provavelmente também não é o Beta. Todavia ele estará no início e e quando chegar ao Beta e quando perceber que o caminho continua até o Ómega. Se o amor for verdadeiro (não um amor de vitrine) então Como no início no fim também estará.

sábado, 4 de agosto de 2007

Ilha

Vivo a maior parte do meu tempo em uma ilha, acho que isso acaba interferindo na minha vida. Uma ilha um pedaço de terra cercado de agua por todos os lados. É um pedaço de terra resistiu. Sobreviveu não se sabe por que, muito menos por quanto tempo.
Eu muitas vezes penso nisso. Um pedaço tão pequeno envolto por algo tão maior para sobreviver precisa se integrar. Agregar para si valores que são do mar. Mas para o mar tomar a ilha , esta precisa morrer.
Em o poderoso Chefão III um padre fala a D. Corleone que ; a pedra da fonte sempre esteve envolta de agua mas a água não penetra nela. Assim era o homem com o cristianismo, esteve envolto por séculos, o cristianismo, porém, não penetrou no homem.
Nesses meus devaneios de tempos secos e longe do meu chão um pensamento me assusta. Talvez o cristianismo seja grande demais e o homem pequeno como uma ilha.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

As Montanhas

Nada é tão certo em Belo Horizonte (BH) que não importa quão alto é o morro que você acabou de subir. Tem um ainda maior que você terá que subir! Uma brincadeira com a terá do pão-de-queijo.

Mas o legal dessa capital com ar de cidade do interior e que todas as lendas que falam de seus gentílico são verdades! O famoso "ali de mineiro" é algo que realmente apavora qualquer um. Sem contar os trejeitos mineires de ser. Esse deveria ser patenteado.

Bem sobre a cidade, está em reforma, derrubando as coisas e construindo outras! Quando eu falo que tem que se fazer isso em Vitória me chamam de doido. Os engarrafamentos crescendo e a cidade também! As pichações cada vez mais altas e nem um pouco inovadoras a dez anos passei por aqui e continuam iguais, inteligíveis.

Os bares continuam perfeito, a cerveja tão boa quanto se pode estar. O custo de vida no mesmo nível das atrações culturais. Perdão se acabo falando mais mal do que bem, mas sabe como é um provinciano em uma cidade grande. Um narcisista acha feio tudo que não é espelho.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

A Matriarca

Minha avó materna tem 80 anos mas eu desconfio que ela de algum preservou a saúde em algum lugar aos 80 põe a linha na agulha com uma precisão que sinceramente não tenho, foi dela que tirei essa minha energia para caminhar, ela anda a longas distâncias a ponto de me dar uma canseira e tem pique!!!!

Esses dias ela me disse uma frase muito intrigante! "Felipe sabe que eu com 80 anos vi esses dias, que nunca tinha visto antes!" Bem o que ela disse depois não é importante, basta dizer que ela ficou muito feliz. Mas fiquei realmente interessado foi nela dizer que com a idade que está nunca tinha visto nem pela tv ou por qualquer outra coisa!

A possibilidade de se surpreender de reconhecer o mundo muito maior do que ela e se sentir feliz com isso! Ver o mundo com olhos não com olhos de um jovem mas de uma pessoa madura sem a arrogância de achar conhecedora da realidade mais que os outros!

Não penso que as pessoas devam ser jovens para sempre detesto a frase "Com XX anos e ainda jovem" as pessoas devem viver suas histórias, contemplar suas fazes de vida. Reconhecer a velhice não significa que devem ir para um asilo, ou aceitar as dificuldades que a idade impõe. Mas sim entender seus papeis dentro da família, da sociedade da humanidade.

Minha Vovó não gosta desses bailes de terceira idade, não é dessas velhinhas que resolvem aprender esportes radicais. Alias querem vê-la de ma humor é por uma bola de futebol perto dela! Jamais a vi, porém, deixar de fazer qualquer coisa que quisesse por que alguém não pudesse ir com ela ou ajuda-la. Sempre esteve disposta a andar, a conhecer, a fazer novas amizades.

Não sei se chego até lá, mas quero seguir a receita, quem sabe não é!
Esse texto vai pra Dona Yota, Lidermira ou Lindicão! Como preferirem!!!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Cordas e muros

É impossível resistir, não dá pra parar de pensar um só instante, o coração começa a bater diferente só de pensar. O mundo parece menor tudo te faz lembrar, tudo se relaciona e parece impossível disfarçar.

A cabeça pesa a respiração descompassada denuncia o nervosismo. A boca seca a falta de concentração a mente não trabalha na mesma sintonia de sempre, o corpo parece que encolheu diante de tudo.

Ódio e Amor têm a mesma intensidade e por isso mesmo se equilibram nessa roleta russa que é a humanidade. Existem pessoas incapazes de amar, mas essas também não serão capazes de odiar nem de viver qualquer sentimento.

Faz-se é claro, necessário pensar, os que amam demais tem a mesma intensidade de ódio, pois perdem o controle de suas emoções perdem a capacidade de envergar alem de suas próprias vontades.

O equilíbrio tão pregado, desejado, e discutido é na verdade uma corda bamba, às vezes é vais seguro pular de forma calculada que tentar se manter e sofrer uma queda com conseqüências pouco desejáveis.

Controle sim, mas nem tanto, viver as emoções de forma sadia não significa ser passional, conceito tão pouco aceito em nossos tempos. O segredo para isso eu não sei nem mesmo se quero descobrir. Na verdade a graça está em buscar, se a vida vale é pelo ir e vir, e pelo constate movimento. O muro pode ser confortável, mas no fim o que vale mesmo é o translado.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Tribatum

O trabalho enobrece, mas o ócio é produtivo, todavia os nobres tinham como grande característica não trabalhar! A palavra trabalho deriva de tribatum, um chicote (ou garfo) de três pontas usado para bater nos escravos trabalhadores. Isso no Império Romano.

Trabalhar virou uma coisa boa só com a reforma protestante, onde trabalhar significava agradar a Deus exercendo seu dom dentro da sociedade, a uma relação desse pensamento com o Capitalismo ou como preferem alguns comensais “Capetalismo”.

Mas a verdade é que mesmo o trabalho ganhando uma importância nunca vista na Humanidade o grande sonho ainda é o romano “Viver é não Trabalhar”.

Podem dizer que adoram fazer o que faz amam seu emprego e trabalho, que não sabem viver sem fazer o que fazem. Mas não é esse o problema ou a discussão.

A ação repetitiva de uma determinada atividade nos reduz a possibilidade de ações criativas. É isso que pega! Quando se trabalha demais você perde as demais dimensões da vida. Quem não conhece aquele sujeito chato que não sabe falar de outra coisa se não do emprego.
Acredito em minha humilde e pequena opinião que é essa a falta de criatividade dos dias atuais o eterno ar de fim da história esse “dejavú” essa incapacidade de nova criação.

Acho que são as férias que me deram este start espero aproveita-las bastante e voltar com coisas novas e novas idéias novas palavras e quem sabe até novos assuntos. Hehehehehehehehehehehehehehe

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Nada do que foi será

Cada dia é novo e inovador! Cada momento é único e emocionante por si só. Tenho verdadeira paixão por Porto Alegre e por consequência uma saudade dolorosa! Não somente dá cidade mas de tudo que vivi lá.

Cada momento que vivi está guardado na memória e na retina. O por do Sol no Guaiba, as caminhadas pelo centro o Beira Rio. Todas as pessoas especiais que estão e estaram para sempre em minha alma!

Sei que não teriam as mesmas experiências e mesmas alegrias quando voltar lá! Mas sei que voltarei! Lugares tem alma tem herança e legado não voltarei para reviver mas para viver de forma nova.

Se a saudade serve para alguma coisa é para motivar o desejo a saudade é o sentimento de quem vai quem fica tem ausência! Lembrei disso hoje relembrando minhas fotos de Porto Alegre, minhas belas lembranças que não voltaram e nem podem.

Viver vale a pena mas somente se for vivida, guardar os momentos nos fará sábios no futuro, remoer nossas lembranças nos deixará presos a um passado, único e irrepetivel. Guardar no coração motiva a ação, prender na memória instigue as pretensões!

domingo, 8 de julho de 2007

Cinza

"Sou maluco para te amar e louco para te salvar". Gentileza foi uma dessa figuras que aparecem em nosso planeta de forma estranha e sem muito o que dizer sobre ele sé querem conhecer sua história clique( Profeta Gentileza). Mas enquanto voltava de uma cidade do interior pensei nele, na verdade na música de Marisa Monte, apagaram tudo pintaram o muro de cinza.

Como as coisas são cinzas, dizem que preto e branco não são cores, mas o cinza se é cor é a pior delas e triste desprovido de qualquer sensação, acho que é por isso que as pessoas usam tanto é mais confortável não sentir.

É mais confortável ignorar os pedintes da estrada, a solidão nela, as casinhas no meio do nada o vazio dos pastos sem animais ou plantações. A alguns dias escrevi sobre a solidão nas cidades mas tenho pensado que esta solidão está em mim! Tenho visto tantos defeito que preciso é corrigir meus óculos.

É claro que a flores no asfalto, a alegria e vida a verde e vermelho nas estradas mas tenho me concentrado no cinza. Lembrar do Gentileza me fez pensar nisso, talvez seja verdade que enxergamos melhor a noite pois nosso ponto de referencia estão mais distantes.

Não prometo que serei alguém menos desagradável daqui pra frente, nem que vou parar de reclamar mas farei o possível! Acreditem se quiser mas será um esforço estranho pra mim!

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Epitáfio

Férias!!!! Enfim depois de tanto tempo sem saber o que é isso que seja esse meu suspiro antes do mergulho profundo meus últimos semestres oficiais na Universidade. E depois de alguns anos sem férias totais serão esses meus principais dias de descanso!

Mas nesses dias gostaria de relembrar alguns bons momentos que passei na Universidade sei lá uma espécie de retrospectiva, melhores momentos, se estivesse morto seriam minhas memorias. Bem sei lá chame como quiser!

Na verdade por razões sentimentais prefiro dizer outras coisas deixar a meus comensais e leitores, ou possíveis; em uma espécie de epitáfio universitário!

Enquanto estive aqui vi, vivi! Fiz amigos, adversários e até camaradas, fiz festas, rock's, e a não fiz trote, na minha longa carreira universitária sempre respeitei o direito das pessoas de não serem coagidas a nada.

Passeatas e assembleias só não participei das que não soube só não dei pitaco onde não tive espaço. A universidade é o espaço mais democrático, e dinâmico. Mais conservador e autoritário que existe, aproveite essa contradição não deixe que ela tome conta de você! Viva cada instante de sua vida as sem perder a ternura de sua juventude.

Cada reunião grupo de estudo, cada debate embate, não tenha como pessoal mas como ideias diferentes, discuta ideias. Pense, reflita, saiba que o mundo não é a Universidade, mas a universidade tem um papel no mundo. Negar esse papel é negar sua própria necessidade.

Acima de tudo faça de cada dia um dia novo lembre se não serão as provas e notas que te farão um bom profissional, mas sem elas não terá colação de grau (rs). Viva aproveite discorde e acorde saiba o que faz faça o que você quer, mas por você mesmo pois as responsabilidades são suas e de mais ninguém!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Lebre e a Tartaruga

Mudar de humor é uma coisa difícil de explicar e entender! Eu mesmo não entendo como se pode ser assim, na mesma hora o tempo fecha e um bom dia soa como um vai se f..., e falam que isso é coisa de mulher, tpm...!

Não é. Pessoas são instáveis e a vida em sociedade demanda convivência com pessoas nem sempre agradáveis, e as vezes agradáveis demais, é difícil passar um dia inteiro sem perder a paciência e o "bom humor". Acordar já pode causar alguns aborrecimentos quando você tem vizinhos que resolvem contribuir pra seu enriquecimento cultural pondo a música que ele prefere pra tocar logo cedo.

Com esse mundo cada vez mais globalizado em que telefones te acompanham, o computador não te deixa descansar as pessoas levam para o trabalho suas casas e seus trabalhos vão até em casa não há descanso nem concentração.

É verdade que tem pessoas que conseguem sobreviver nessa selva feito o jabuti tranquilo e calmo sempre na mesma constância e leveza de cada dia, é uma espécie em extinção mas existem e na verdade só servem para irritar ainda mais pois não há nada mais irritante para uma pessoa estressada que uma pessoa calma demais.

sábado, 30 de junho de 2007

Cidade Sol

Uma coisa que passei a temer em minhas caminhadas, alias acho que nunca falei pra vocês o quanto gosto de caminhar, não é bem caminhada, é andar mesmo ir aos lugares que qualquer pessoa normal pegaria um ônibus ou carona ou qualquer coisa menos andar, mas eu ando.

Mas como eu disse passei a temer nessas caminhadas é o fato de encontrar cada vez menos pessoas pelas ruas, tenho duas hipóteses para essa situação! Uma é por onde eu ando, a outra é mais ampla tem a ver com as pessoas.

Antes andava por lugares mais por lugares de bairro, lugares mais residenciais ou coisas do gênero. Hoje tenho andado por lugares mais comerciais, por regiões de escritórios na verdade acho esses lugares muito artificiais, de uma beleza produzida mas não durável algo que não resiste ao tempo. A verdadeira beleza está na profusão da vida que interage com o espaço.

A segunda hipótese é exatamente isso. A cidade esta ganhando uma plástica de nova de moderna, com muito vidro, traçados icomuns, prédios elevados cheios de espelhos e coisas que não entendo. Mas não a pessoas nas sacadas, nem sacadas.

Parece que a cidade está perdendo a vida para ganhar beleza, uma cidade presépio sem a magia do natal. Não gosto disso, a cidade é principalmente para que pessoas vivam nela possam interagir se encontrar.

Cidades muito grandes são problemáticas, criam o fenômeno das multidões solitárias, muita gente, todas elas como medo uma das outras vivendo amontoadas em seus caixotes escondidas delas mesmas.

É apavorante pensar nisso quanto mais o mundo cria novas formas de interação mais artificiais elas são, menos reais. não dispenso o bom e velho olá bom dia com as pessoas de verdade, bons abraços, ver pessoas de verdade, ter relações de verdade. Gosto da Cidade de verdade com gente nas ruas, ambulantes, crianças, mulheres, desocupados, e ocupados andado rápido. Não essas versões shopping sem a condicionado que está se tornando.