quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Vazio estranho

Era um desses lugares que se alguém te fala o nome você mesmo passando em frente todos os dias dificilmente se lembraria, aperta-se o botão o porteiro eletrônico entramos. Moça simpática atendendo, fala ao telefone baixo quase se escuta rapidamente se é atendido o acompanhante fica a espera.

Esperar não é bom, todavia as vezes nos ajuda a praticar o estranho ato de pensar. A momentos em que me apego aos detalhes dos espaços. Um belo aquário de água salgada com peixes bem coloridos. A demora foi maior que eu esperava tentei então me apegar a outros pontos do espaço.

Não a havia mais nada acho que nunca tinha entrado em uma sala tão asséptica lisa sem texturas na parede, molduras, quadros, sem aquário ali diria que era uma sala recém inaugurada. Nem riscos na janelas, até mesmo a atendente fazia um esforço tremendo para não aparecer, falava baixo apenas o necessário para ser ouvida.

A proposta da decoração é fácil de ser entendida limpeza e objetividade. Nos comunicamos de muitas formas desde a roupas que nos vestimos até as anti-salas das empresas, os decoradores sabem disso. Ruim ou bom, não sei só acho muito chato ter que ficar em um lugar sem ter o que olhar é muito desagradável.

domingo, 25 de novembro de 2007

Tanto sentir

Segundo o dicionário Michaelis, sentido é definido como que se sentiu, Magoado, ressentido triste, órgão do sentido (visão, audição, tato, olfato, paladar). Faculdade de sentir, de compreender, apreciar, de julgar.

Por agora nos basta a definição acima. Resumindo: sentido é a forma de interagir com o mundo. Estabelecer um ou mais formas de contato com os outros e com o espaço.

Não atoa a primeira definição de sentido se remete a tristeza. Se relaciona com o mundo nem sempre é fácil ou agradável. Não escolhemos o que vamos sentir ao longo dos nossos dias. Haja vista, porém, sentir é condição “si ne qua nom” para viver.

Assim parto para nossa segunda definição os órgãos do sentido. Visão, audição, olfato, paladar. Ditos assim nos parecem distantes, “individuais”, quase não fazem parte de nos. Entender a interrelação entre sentidos é o que nos constrói.

A visão é percepção operada pela vista, através dela estamos, por intermédio da luz, em contato com o mundo. É o sentido em que mais confiamos e por sua vez o mais fácil de ser enganado. Sem luz não há visão, assim tememos o desconhecido aos olhos e a escuridão.

Ainda podemos distinguir o sentido da visão entre ver e enxergar. Sendo ver a absorção de toda luz. Enxergar na verdade é entender a luz, compreender a realidade a partir da visão. Não somente saber que a parede está lá, mas procurar um caminho novo a partir do que se vê.

Com a audição percebemos o mundo or seus ruídos, sons de todos os tipos. Não confiamos tanto quanto na visão, mas estamos longe de desprezá-la. Da mesma forma que na visão também a audição se desmembra entre ouvir e escutar.

É muito fácil entender a diferença entre um e outro. Se voe que está até agora acompanhando este texto está escutando. Se estiver sentado sem lembrar a ultima frase está apenas ouvindo e nem muito preocupado com isso.

Tato sentido que te faz presente, calor ou frio, apertado ou frouxo. Toda a pele nos permite este sentido sendo as mãos as principais reagentes. Por elas percebemos as lisuras e asperezas do mundo.

Pelo tato não só sentimos, mas também realizamos. É por ele que damos forma, textura e peso a nossas obras. Também por ele sentimos a dor o incômodo que nos obriga a nos mover.

Captar as fragrâncias do mundo é responsabilidade do olfato. Este é sentido do invisível. Graças a este podemos interagir com as essências. Anuncia nossa presença marca caminhos por onde passamos.

Por fim o paladar através do qual encontramos a infinidade de sabores e temperos que mais do que nutrir da verdadeiramente gosto a vida. Conhecemos o salgado, doce, azedo, amargo, agridoce.

Sabores tão diferentes quanto podem ser nossas experiências e nossas vidas. Os mesmos só se completam quando juntos.

É assim que aprendemos, compreendemos o mundo. Abalizar e julgar o que nos fará melhores é principalmente agentes sensíveis de transformação do mundo.

Sabores tão diferentes quanto podem ser nossas experiências e nossas vidas. Os mesmos só se completam quando juntos.

É assim que aprendemos, compreendemos o mundo. Abalizar e julgar o que nos fará melhores é principalmente agentes sensíveis de transformação do mundo.

sábado, 24 de novembro de 2007

Por quê Escrever?

Quantas e quantas vezes já me perguntei isso? Por quê escrever se ninguém me lê? Bem se devo responder será para mim mesmo afinal, por razões óbvias, serei o único a ler. Isso pelo menos por enquanto, sendo escrever um verbo transitivo quem escreve escreve para alguém.

Aqui então deixo minha resposta, escrevo para mim mesmo e para posteridade. A não ser que uma tempestade magnética varra todos os registos digitais desse planeta este modesto blog será para as próximas gerações possam conhecer essa bizarra figura que sou eu.

Não que eu seja uma pessoa de grande relevância para a história do planeta, mas quem sabe algum historiador dos anale esteja por ai daqui a sei lá quantos anos e eles resolvam contar minha história e assim ganhar algum dinheiro (se é que isso é possível).

Escrevo qual semente lançada ao vento não se sabe se ela germinará mas, é para isso que ela estará lá guiada pelo vento até o dia em que encontrar terra fértil para crescer. Até lá que me sirva de caixas de gritos.

Sangrando

É duro se sentir o último, depois de um história forjada a ferro e a força se perceber em mundo que não mais o quer! Ser o último, depois de mim não haverá mais nada. O peso de não poder falhar mais do que nunca, mais do que qualquer coisas.

Acreditar em algo que já não encontra ressonância, um modo de vida que já não existe mais. Com um samurai repleto de seus códigos de honra e sua espada diante de um soldado de vinte e poucos anos que nunca parou para pensar quantos já matou pois para ele a guerra é um jogo de computador. Em um confronto não se pergunta quem vencerá, eu toda via me pergunto que deixará o legado?

O que vale essa vida se não houver honra, se não sabemos no que acreditamos? Para que ir em frente se só haverá choro e ranger de dente? O samurai enfrentaria seu destino e cairia com a espada nas mãos, "João de Santo Cristo era santo por que sabia morrer".

"Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando"

Primeira estrofe da música que empresta o título desse texto. Se hoje podemos lutar e gritar sobre tantas coisa é graças a Deus e a tantos e a tantas que lutaram e morreram e sangraram acreditando que suas mortes seriam motivadores para a transformação do mundo. Nestes tempos negros acho que o mundo não foi digno de seus heróis sem nome e sem rosto. A eles peço perdão por não ser digno de seguir seu legado.

Ps: Este texto foi escrito com o coração ferido, a alma fendida, e lágrimas pela decadência não de uma causa mas de uma instituição. Quem um dia possamos honrar perceber que estamos no caminho errado. Só espero que não seja tarde demais.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Elfos e Caveiras no Salão


Já disse aqui que não sei dançar, não tenho o menor talento para dançar, nunca consegui sair do dois pra lá dois pra cá! Pra mim me chamar pra dançar é sinónimo de chamar pra pagar mico. Penso até em fazer aulas particulares para reduzir essa dificuldade.

Quando não, me vi em uma aula de dança de salão, logo em um dia em que eu estava mais para Capitão Nascimento(http://desciclo.pedia.ws/wiki/Desentrevistas:Capit%C3%A3o_Nascimento) do que pra Carlinhos de Jesus, até de cuturno eu estava. Tentei desviar minha mente destas situações imaginar que ali todos eram amigos e que queria me ajudar! Besteira foi começar o direita esquerda que as máscaras caíram. Está bem eu admito me perco em direita e esquerda!

A experiência foi desagradável odeio parecer um demente, ser o "último da turma" mas, a noite não foi de toda ruim escutei coisas interessantes, algumas balelas de gente que se acha melhor que os outros mas nada fora dos padrões. Em um certo momento me senti um ork entre elfos.

O professor que falava que a dança serve para aprendermos não apenas para dançar (que coisa não), mas para nossa caminhada nossa postura, andar sem agredir o chão. Nessa hora me vi bem no meio das terras Médias um hurukai lutador diante de uma aldeia de elfos. Graças a uma fala do elfo "Légolas"(http://desciclo.pedia.ws/wiki/Legolas) em onde ele afirma que era fácil seguir os orks pois eles pisaram com muita força pareciam agredir o chão.

Entre uma tentativa de passo mal sucedido e outro refleti sobre isso, chega ser interessante a viagem a relação da dança com o espaço, e a discrepância entre o dançarino e o soldado. De fato a dança pode sim nos ensinar muito mais que passo belos. Eu no entanto acho que no máximo vou tentar não pagar mais mico já estará de bom tamanho.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mapa do Tesouro


Já deve ter brincado de mapa do tesouro alguma vez? Não! Deveria, é muito legal. Funciona assim deixe sua imaginação fluir e transforme o espaço que você tem em um terreno infindável cheio de vales, depressões, cachoeiras. Porta vira portal, quarto da irmã mais velha é marcado pela caveira e o objeto em questão é o tesouro.

Pode-se aprimorar a brincadeira repartindo os mapas e dificultando as informações com charadas referentes ao caminho. Se tudo correr bem normalmente o resultado não pode ser outro se não diversão e muitas risadas.

Outra situação em que podemos produzir esse artefato de orientação é quando algum amigo resolve nos "ajudar produzindo um mapinha". Alguém que tenha encontrado um endereço com esse mapinhas caseiros só foram encontrados em testes de laboratório.

Projetar os espaços sempre foram uma necessidade do homem ao longo de sua história. Um mapa sempre serve para se encontrar algo. Em dias de Google maps esses mapinhas estão perdendo o sentido, como muita coisa no mundo.

O grande prazer de um mapa era mesmo com um caminho traçado ter uma surpresa a cada passo, nem tudo era tão certinho e encaixado, o marcava o local e o tesouro era a surpresa desejada!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Novembru

O mês de Novembro é muito legal para mim! Acho ele simpático, meses provocam empatia? Tem gente que converça com bichos, ter empatia por meses não é tão estranho. Mas sobre Novembro penso nesse mês como penso nas 5ª feiras não dá pra evitar o "está acabando".

A mudança de estação, as luzes que começam a piscar, a correria para entregar as atividades. Os princípios de fim e de começo por isso tudo até que gosto de Novembro. É agradável pensar que ele até que passa rápido quando vê já está no fim e começando a sexta-feira dos meses.

Não posso deixar de falar que é uma época de muitos feriados, finados, proclamação da república, dia da conciência negra (aqui aqui infelizmente não é mas, virá a ser um dia). Preparações para o natal e ano novo.



Assim com as quintas feiras é um mês de preparação, em alguns casos você já olha o calendário do ano que vem pensando nos feriadões que você vai aproveitar. Quem nunca fez isso que atire a primeira pedra.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Ponte fechada


Cada vez mais é urgente para mim fazer um curso de idioma. Sei apenas embromar em espanhol e olhe lá minhas frases começam com "perpassa", leio melhor que falo é verdade mas não é suficiente.

Nessa torre de babel que é a internet você pode conhecer pessoas de lugares que antes você nem sabia que existia! Agora um pouco de demonstração de estupidez pública: alguém que está lendo este texto no inicio do século XXI (mais precisamente no final de 2007) saberia por exemplo que países como Irã, Congo ou Bielorússia(nem tenho certeza se escreve assim) possuem internet. Pode ser preconceito mas, antes da edição do The Bobs não imaginava!

Ao entrar nos sítios dos vencedores me deparo com (o que obviamente eu já sabia) não entendo nada, nem uma letra dos sites em árabe então... Quando escrevi "os prazeres da língua" falava da alegria que é possível se fazer a partir dela. Hoje vejo o quão ela é limitada.

Acabei pensando no esperanto, quando me explicaram que a ideia do esperanto era uma língua não nacional, ante imperialista. Hoje me pergunto se ela ainda assim não serve de imperialismo do ocidente sobre o oriente, ao que me consta não há caracteres em árabe ou mandarim.

Por mais triste que seja é meio como está a deriva no oceano você morre de sede com toda a agua do mundo ao seu redor. A ponte está fechada e pode se abrir é uma questão de tempo e planejamento.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Limpo

Como é bom enxergar o mundo sem uma nuvem na minha frente. Saber que as coisas que estão na sua frente não parece que compraram tudo em dobro é estranho. Os riscos e manchas não fazem parte da paisagem!!!

Estranho né! Os óculos novos dão uma impressão diferente da realidade, quem não uza óculos não sabe como é esse "novo olhar". Descobrir que precisa é desagradável, mesmo para nerds como eu.


O fato é que esse vidrinhos na frente de nossa cara fazem parte do nosso corpo, síndrome de super-homem clark kent, é até difícil reconhecer as pessoas sem óculos. De tempos em tempos isso contribui para uma mudança no visual, e olha que eu gosto de mudar.

Me disseram uma vez que fico melhor de óculos, acho que qualquer coisa que esconda meu rosto melhora meu visual! Só a título de curiosidade: as lentes se chamam assim por que serviram de molde as lentilhas, estranho né!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Já paramos

Pelas estradas da vida tenho perdido muito tempo, já não consigo se quer pensar! É um tempo ocioso por obrigação. Estou falando nas horas de engarrafamento diários acho que perdemos umas 4horas por dia dentro do engarrafamento isso é um crime!!!!

Já falei aqui das condições do transporte urbano da Grande Vitória e de lá pra cá a situação piorou muito! As cidades estão em reforma os prefeito continuam com mania de Tatu e cavam buracos novos todos os dias onde se enterram o bom humor e a paciência da população.

O pior é que sabemos que não vai resolver todos os problemas, por que essas obras são para resolver os problemas de dez anos atrás, a "boa fase econômica" permite um crescimento da frota de veículos e o transporte urbano só piora. As vias atuáis estão mais que saturadas.

Desse jeito não sei onde vamos parar, alias sei sim vamos ficar parados no engarrafamento torcendo para que no carro de trás esteja o seu patrão que vai chegar mais atrasado que você, mas não aceitara a desculpa do trânsito.

Ou quem sabe usaremos medidas do passado para andarmos:

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

O Olhar da Bailarina



Sempre achei algo próximo do magnifico a dança, principalmente ver dançar minha coordenação motora pouco me permite o "dois pra lá dois pra cá". Não por isso deixo de admirar as belas expressões corporais provenientes.

Em dado momento assistia um ensaio para uma performance em que apenas uma era realmente bailarina (se é que isso existe, creio que sim), ela ensinava as outras a rodopiar sem perder o equilíbrio. Nesse momento uma fala me chamou a atenção:



"Você tem que focar em algum lugar, em um ponto bem pequeno e girar em direção a ele." Se alguma bailarina resolver ler isso algum dia me perdoe por qualquer coisa de equivoco. Mas vi essa informação para nossas vidas.

A arte imita a vida e a vida imita a arte, já diz o ditado. Então refletido sobre isso e sobre o mundo repleto de intemperes e distrações somos obrigados a dar tantas voltas em torno de nos mesmo perdemos o nosso próprio equilíbrio.

Precisamos de um ponto de referência algo que nos de um norte, palpável pequeno o suficiente para que possamos ver e relevante o suficiente para que possamos nos basear nele.


Tantos são os giros que damos na vida que perdemos nossa direção e vivemos perdidos em direção ao nada. Felizes as bailarinas(bailarinos também) que já sabem disso a muito tempo.

domingo, 11 de novembro de 2007

Cárdia

Corações de pedra pele de aço e sangue de metal incandescente. Creio que somos assim na convivência e no atrito constante em nosso dia a dia. Não sabemos se somos o leviatã ou se nos transformamos nele com o passar do tempo.

Quando crianças nos arriscamos não temos medos ou preconceitos. É crescendo que convivendo com os mais "velhos" que aprendemos que devemos tomar cuidado com certos tipos de pessoas, evitar alguns lugares.

Na verdade se o mundo é cruel e assassino nos o forjamos assim! Se o mundo é um lugar cada vez mais inabitável é graças a nos mesmo. Perdemos nossa coragem nossos sentimentos, nossas almas.



A vida se faz no automático, apenas aceitamos o mundo e nos distanciamos do problema. Sabemos das mortes na vizinhança pela TV e não faz diferença se é na rua da frente ou no outro planeta. Estamos trancados dentro de nossas casas gradeadas, de nossas vigiadas, de nossos corações de pedra.

Há dias que não se consegue ver o horizonte nessas horas nos resta tentar contemplar o buraco negro deixado pelos anos de escuridão e esquecimento. É ai que vemos como perdemos nossa humanidade.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Eu só peço a Deus

A música é das artes a mais mística. Capaz de conduzir um pensamento, um sonho, marcar uma história e até mesmo contar uma. Acima de tudo a música produz uma mística inatingivel por nenhuma outra arte! Só ela é capaz de produzir esse sentimento!

Essa me leva onde poucas outras músicas me levaram quem quiser ouvir clique aqui


http://www.youtube.com/watch?v=MomqKrJaU4I

A letra está qui!
Só Peço a Deus
Dan Torres

Composição: Indisponível

Eu só peço a deus que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o que eu devia

Eu só peço a deus que a injustiça não me seja indiferente
Pois não posso dar a outra face
Se já fui machucado brutalmente
Eu só peço a deus que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda a pobre inocência dessa gente)
Eu só peço a deus que a mentira não me seja indiferente

Se um traidor tem mais poder que um povo
Que este povo não esqueça facilmente
Eu só peço a deus que o futuro não me seja indiferente
Sem ter que fugir desenganado
Pra viver uma cultura diferente

Solo le pido a diós que la guerra não me sea indiferente
Es um monstro grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente

Urso


De todas as características dos ursos a que mais me chama a atenção é aa hibernação. A capacidade de passar uma estação inteira enclausurado! Isolado e letárgico, acho que se os humanos tivessem essa necessidade ficariam malucos.

As pessoas não tem coragem de se encontrarem com elas mesmas! Fecharem os olhos e se verem dentro delas. As próprias conciências são sempre os abismos mais profundos da humanidade.

Não acho que os ursos podem nos ensinar a nos conhecermos. São apenas meus exemplos doidos. Afinal eles dormem por três meses, gastando o que consumiram os outros nove meses no ano.

Se você acha o máximo termos 30 dias de férias, ai sim comece a aprender com as ursos. Eles tem três meses de férias e passam ela dormindo. Se nos humanos fizéssemos isso o que será que teríamos?

Em épocas outrora o ócio chegou-se a ser produtivo, mas eram tempos outros da humanidade. Hoje acredito seria mais um tempo maior para se deixar levar pela solidão e ostracismo. Pela preguiça e falta de vontade.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Estranhos Montes



Hoje em dia Google já virou um monte de coisas, de adjetivo (tenho cara de Google?) a verbo de uma googada! A Internet já tem seus domínios definidos e apresentados, o velho prazer das enciclopédias não são nem lembrados mais!

O que eu mais gostava nas enciclopédias era a me perder nela. Por menos prático que isso fosse, era uma delícia pesquisar, sei lá, Monte Negro e e no meio da busca encontrar Montes Claros e descobrir o que é essa cidade. Era assim que passava meu tempo de escola.

Hoje nesses tempos Internet isso não acontece mais se acontecer é fora do comum se você digitar Montenegro irá encontrar um pedido de especificação: você quer a atriz, o cantor mala ou o país dos balcãs?

Se quiser saber sobre Montes Claros terá que saber que ela existe. Pode encontrar um monte de coisas sobre ela mas somente se quiser saber sobre. Não encontrará ela em um verbete perdido no meio dos montes de algumas enciclopédias.

Agora sabemos mais sobre as pedras mas é difícil ter a visão ampla da serra. Não estou dizendo que é ruim ou é bom. Estou apenas lembrando como era prazeroso poder viajar pelos montes, descobrir que eles estavam lá!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Rabiscos de um Bar

Ser Capixaba?

Não temos tradições ou monumentos, grandes histórias que fazem heróis.
Uma terra Não se representa por suas pedras. Mas por seu povo. Enquanto povo somos jovens.
Temos uma história a construir! Um pensamento a formar.
Nosso futuro é um desafio. Construir um horizonte é nossa missão.
O Espírito Santo é todo o Brasil m um microcosmo por isso mesmo ser capixaba (espírito santense) e um desafio constante de auto conhecimento. Mais que tudo uma arte de ser um ser novo.


Para Minas

Das minas se tira o ouro, prata os diamantes.
No Brasil, minas nos traz grandes veios de nobre talentos.
Carregar um legado de ouro e pedras preciosas não é fácil, mas minas tem ouro na alma.
É a certeza de poder ir além que faz especial estes e estas um povo capaz de se superar a cada nova geração.