segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Dedo no Gatilho

Sabe qual é a arma mais perigosa do ser humano? Ao ouvir isso você já deve imaginar puta-merda lá vêem essas mensagens de power point. Mas falando sério pense alguns tipos de armas vale tudo, te dou um tempo...



Então pensou? A trivial resposta é algo como bomba atômica, de nêutrons, ou armas biológicas. Se colocarmos no campo do psíquico o ódio, a cobiça, o desejo pelo do outro. Eu entendo que essas não contemplam a resposta. A função primeira da arma foi à defesa garantir um sono seguro ao clã.

Para isso em nossos tempos de armas apocalípticas nosso primeiro impulso de defesa é esquecer. Sempre passamos à borracha, pomos uma pedra sobre o assunto, deixamos no passado o que aconteceu.

Por tantos e tantos esquecimentos pessoas morrem de fome e de sede na África, Ásia, na esquina de sua casa, da minha casa. Não só essas, pois quem tem fome tem também a falta de educação de gritar, volta e meia nos perturbam com suas imagens e seus choros que em nada lembram à novela das oito; baixamos nossos rostos e perguntamos "Como pode meu Deus?" não demora muito para puxarmos o gatilho esquecermos e dormimos tranqüilos.

Nem só de pão vive o homem, mas também da palavra... Aos que não tem palavras para viver é ainda mais fácil declaramos a culpa julgamos e condenamos sem ouvir e sem falar. E por fim esquecemos.

O pecado da omissão é praticado por todos e ainda declaramos que temos o direito de fazermos isso “o que eu posso fazer?”. Se não sabemos o que fazer, fazer nada não é a solução. Somos parte da sociedade e por tanto temos responsabilidade sobre seus problemas.

É tão fácil em um mundo aonde o novo sempre vem esquecer já não nos preocupamos mais apenas esquecemos. Neste ano que se vai vamos esquecer o acidente de trem, de avião, os mortos nas estradas, as crises, mentiras, tudo que for possível.

Viveremos em um eterno presente comemorando sempre e batendo a cabeça nos mesmos pilares de antes, mas não importará, pois vamos esquecer. Bem depois disso tudo só posso desejar a todos no ano que virá um ano novo sem o dedo no gatilho dessa arma que carregamos conosco. Não desejo sono tranqüilo enquanto não tivermos todos entendido o que foi dito.

domingo, 30 de dezembro de 2007

Consideraçõe de Fim de Ano


As vésperas do Grande Prêmio do Brasil de Formula 1 era aniversário de Kimi Raikkonen ele desapareceu ninguém conseguiu encontra-lo. No dia seguinte ao ser perguntado como foi a comemoração respondeu algo assim: "Não tenho mais 8 anos para me importar com essas coisas". Seco e sem espaço para outras interpretações.

Confesso que esse fim de ano não me animou, faltou alguma coisa ou muitas coisas, mas principalmente ânimo, vontade. O aniversário coroa esse ano que se não foi ruim(nunca gosto de pensar o tempo no atacado, mas vá lá) também não foi o máximo.

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Agradeço a Deus pela saúde de meus familiares e minha, meus amigos presentes e ausentes e pela oportunidade de podes viver um 2008 novas oportunidades de alegrias e tristezas e é claro de escrever novos textos.

Agradeço também a você leito que me acompanhou ao longo do ano com textos variados e tudo mais. Desde já conto com a presença de vocês em 2008(ano bissexto, com olimpíadas de Beijim,ano Internacional do planeta e da batata segundo a ONU), que seja um ano de alegrias, amores, sabores e flores. (Depois falam que não tenho humor).

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Véspera


Véspera de natal e deve está uns 37 graus lá fora. Os centros de comércio estão entulhados de gente até a tampa a praia mais entulhada ainda! E não são sem nove horas. Nada me faz entender como alguém alem dos comerciantes podem gostar disso.

Alem das multidões solitárias existem as multidões empacadas, não dá nem pra se mexer nesses lugares em véspera de natal. É claustrofóbico é de dar medo. Não é possível definir seu próprio caminho, você segue com a multidão, praticamente como uma boiada.

Como diria Regina Duarte "eu tenho medo" de véspera de natal. Ações coletivas de massa são perigosas e no fim me deixam triste. Tanta gente, tanta coisa e embroglios que no fim são apenas: coisas.

Brinquedos, roupas, cd's, bugingangas e traquitanas. Muitos não se lembram nem o que ganharam no natal passado. Viraram entulho e captores de poeira o grande natal de verdade a muito não se lembram. Não sei se vale a pena.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Caixa


Hoje o mundo esta em uma caixa, não se vive sem computador, resolvemos problemas que surgiram a partir deles é como um universo paralelo que aceitamos e convivemos. Temos amigo por computado, compramos vendemos, escrevemos, estudamos. Tudo por causa dessa caixa.

Hoje guardamos nossas vidas dentro dessas caixas de pandora, quando foi a última vez que você revelou fotos? Alguém ainda guarda trabalhos escritos de faculdade? Um texto maior que um bilhete a mão?

Se a matrix um dia existir (se é que não existe) nos dominará tão rápido quando for possível. Substituímos os velhos baús de madeira por compartimentos de plástico e transistors (se é que é isso).

O pior de tudo é que só percebemos isso quando essas coisas resolvem pifar, tudo que tínhamos lá se vai e um pouco de nossa memoria imagética, intelectual, se esvai sem nem mesmo deixar rastro, nem mesmo as cinzas.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Compras de Natal


Não consigo aceitar algumas coisas! O país que se orgulha de ser tropical, e por tanto abençoado por Deus bonito por natureza, faz questão de celebrar o natal ala Europa, um sol rachando e todo mundo lá olhando pessoas de gorros e luvas.


A contradição é de longa data e com o "aquecimento global" as coisas só pioram daqui a algum tempo nem na Europa mais poderá comemorar o natal com neve. Alias já repararam que filmes de natal nunca saem do óbvio! Nunca vi um filme em que se passasse o natal na Florida por exemplo.

O maior desespero porem soa as malditas compras de natal. O espírito natalino de amor, esperança e boa vontade vai pra cucuias eu quero o meu presente e de preferência o mais rápido possível, mas os ônibus estão lotados, os estacionamentos ocupados as logas cheias as pessoas estressadas, e calor muito calor.

A paciência e acaba rápido o dinheiro nem se fala. O pior é que todo ano é sempre a mesma coisa e mesmo assim não aprendemos os murros na ponta da faca não nos ensinam mesmo sem gelo patinamos na inteligência para nos organizarmos e evitarmos confusões de fim de ano. A sorte é que o ano está acabando.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

A volta da Chuva


"O Rei Leão" foi um clássico de animação da minha infância, e nele me lembro da sena do retorno de Simba a sua casa o tempo se fechando atrás dele e para marcar a reconquista sobre o oponente a chuva trazia de volta a vida para aquelas terras.

Não chegou a ser um primor de novidade ou de quaisquer outras coisas que sabe-se lá o que poderia ser, mas, esse trecho do filme me marca muito. O não pelo leão mas pela chuva. Acho que já disse aqui em algum lugar a importância espiritual que esse fenomeno meteriológico tem sobre mim.

Gosto da chuva, do cheiro de chuva na terra, do barulho da chuva no asfalto de como as pessoas se importam com a chuva. Gosto até mesmo de começas as coisas em dias de chuva. Não me pergunte muito bem o porque, mas, chuva é sempre bom para mim.

E olha que moro em uma cidade abaixo do nivel do mar! Dependendo da ocasião chuva é sinonimo de enchente. Mas nessa caso de hoje digo apenas que a chuva marca minha volta a Internet, a volta do meu pc ao lar. É bom estár de volta.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A frente!

É caindo que se se aprende a levantar e na vida que se aprende viver. Nem sempre podemos confiar em pessoas que nos chamam de amigos. Mas viver é encarar desafios e lutar por suas convicções.

William Shakespeare já nos dizia que pessoas nos decepcionam mesmo as mais amigas. Mas deixar de viver por isso é entregar a elas a vitória. É a frente que se anda que se olha.

O Horizonte é maior que os problemas que temos quem perde a noção do horizonte perde a direção da vida. Em outros tempos agora escreveria um carta suicida e me colocaria no parapeito do terraço, esse tempo passou e por mais que eu tenha vontade de tacar outro lá do alto não farei nada sobre isso por enquanto. A roda da fortuna nunca para de girar e minha hora chegará. Essa será outra história.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Entre passado e Futuro

Estou sem computador e celular a uma semana! Por por que isso possa
parecer a idade da pedra nos ensinou mais que em qualquer outroperíodo da humanidade. Não há como negar a roda e é claro o eixo da roda foi a grande invenção do Homo sapiens. E ao fim e ao cabo não estou realmente na idade da pedra, estou mais para os anos 80.

Sabe
aquela época em que as pessoas só tinha o telefone fixo e olhe lá! As
pessoas sabiam onde estavam ou em casa (nem todo mundo tinha telefone
em casa nessa época), no serviço, na escola. me arrisco a dizer que
nessa época as pessoas viviam mais próximas,taves por ser essa uma memória infantil.

É claro que sem esses utensílios não resolvemos problemas simples hoje, complexos no passado. Não sou romântico de achar que é possível voltar atrás e dizer que é possível viver sem esses aparelhos hoje em dia! Infelizmente não, mas que é uma delicia passa tempos longe desses coisas é!

Sem mudar de assunto mas ainda sobre isso já reparou como a moda está idêntica aos anos 80! Não entendo de moda mas os anos 80 são inconfundíveis! O Mau gosto é marca registrada do período pelo menos é engraçado.